Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, crônica e progressiva de origem neurológica que acomete jovens adultos entre 20 e 40 anos. Ela interfere na qualidade de vida de seus portadores, pois se trata de uma doença degenerativa e com a sua evolução ocorre a instalação de diversos comprometimento motores, que podem interferir na capacidade fÃsica deste paciente. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a capacidade fÃsica de pacientes com EM. Métodos: Participaram da pesquisa cinco voluntários, os quais foram submetidos à dois questionários: um sociodemográfico e um questionário de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU). Foram realizados ainda testes para avaliação da força máxima de alguns grupos musculares e o teste de caminha de seis minutos. Resultados: Verificou-se que todos os voluntários tiveram uma qualidade de vida moderada quando aplicado o DEFU, apresentando um escore entre 127 e 174. Além disso, verificou-se uma diferença da força muscular, da distância percorrida, da variação de frequência cardÃaca e pressão arterial proporcional ao tempo de diagnóstico e a presença de surtos e sequelas. Conclusão: Observou-se que a prática regular de atividade fÃsica interfere nas complicações secundárias à s sequelas que a EM deixa em seus portadores, diminuindo-as ou retardando-as, melhorando, assim, a qualidade de vida e a capacidade fÃsica deste paciente.