Pesquisas feitas pelos israelenses Dov Sagi e Avi Karni, em 1993, e confirmadas pelos norteamericanos
Allan Hobson e Robert Stickgold, comprovaram que o sono profundo na primeira
metade da noite é imprescindÃvel para a fixação do aprendizado. Segundo os mesmos, o
processo de aprendizagem, no que diz respeito à neurofisiologia, se dá em três fases: durante
a prática, durante as primeiras horas de sono, e durante o sono do final da madrugada (aquele
no qual estão incluÃdos os sonhos). Estudantes de Medicina costumam ter alguma familiaridade
com o tema “insôniaâ€. A pressão da sociedade, a busca pela perfeição, o ritmo de estudos
associado à grade de horário integral e outros fatores nos leva a crer que a qualidade de sono
e o equilÃbrio do ciclo vigÃlia-sono podem estar prejudicados. Estes estudantes tem a qualidade
de sono preservada? Apesar da recorrência deste assunto no dia-a-dia do grupo supracitado, o
maior desafio é a transposição do conhecimento teórico abordado para o cotidiano dos alunos
e na efetiva modificação de comportamentos e hábitos. Seria possÃvel? A pesquisa utilizará de
dois questionários padronizados para medir a qualidade de sono e a graduação da insônia
diurna em estudantes de todos os perÃodos do curso de Medicina da Universidade Vale do Rio
Verde.