AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO USO DENTIFRÍCIO INFANTIL FLOURETADO EM BAIXA CONCENTRAÇÃO EM CRIANÇAS MENORES DE 36 MESES
Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde
AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO USO DENTIFRÍCIO INFANTIL FLOURETADO EM BAIXA CONCENTRAÇÃO EM CRIANÇAS MENORES DE 36 MESES
Palavras-chave: dentifrÃcio, criança, fluoretos, toxicidade, creatinina, uréia.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Diante dos riscos de intoxicações, crônica e aguda, decorrentes do uso de dentifrÃcios fluoretados na
primeira infância, tem sido proposta e estudada a utilização de dentifrÃcios fluoretados em baixa concentração nessa faixa etária. Porém, quase todos os estudos até agora realizados se destinavam a avaliar a eficiência desses produtos. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a segurança do uso ad libitu de dentifrÃcios fluoretados em baixa concentração por crianças menores de 36 meses. Foram utilizados dois dentifrÃcios, um fluoretado em baixa concentração (250ppmF) e o outro não fluoretado, ambos de sabor infantil, durante uma semana, por crianças que possuÃam peso compatÃvel com a idade, altura e superfÃcie corporal semelhantes (grupo A = 0,58 ± 0,08m2; grupo B = 0,55 ± 0,06m2), nas quais, após este perÃodo, foram realizadas provas de função renal (determinações de creatinina e uréia), dosagem de eletrólitos (sódio e potássio) e de minerais (cálcio e fósforo) no sangue e na urina. Não foram detectadas alterações metabólicas sugestivas de intoxicação aguda por flúor. Os exames laboratoriais de urina mostraram uma grande variação interindividual, embora não se constatassem diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05); por outro lado, os exames sangüÃneos produziram resultados mais uniformes, dentro dos valores de referência, conseqüentemente mais confiáveis, sugerindo assim que as determinações sangüÃneas são mais eficientes que as urinárias para se detectar alterações metabólicas decorrentes de uma exposição excessiva ao halogênio.