As hortaliças estão sujeitas a diversos tipos de danos após a colheita, ocasionados por condições inadequadas de manuseio, armazenagem, doenças e injúrias mecânicas. Este trabalho teve como objetivo levantar informações sobre as principais causas de perdas pós-colheita em pimentões, batatas e cebolas comercializadas nas feiras e supermercados de Santarém, Pará. O trabalho foi conduzido no comércio varejista, supermercados, Feira da Cohab, Feira do Aeroporto Velho e Mercadão 2000. Os danos nas hortaliças foram avaliados e classificados em: danos fisiológicos, microbiológicos e mecânicos. Em todos os locais avaliados todas as hortaliças apresentaram algum dano, que foi atribuído como responsáveis pelas perdas de forma direta ou indireta. Nas cebolas os principais danos foram: talo grosso, bulbos mal formados, flácidos, descoloridos e brotados. Todos os pimentões avaliados apresentaram formato retangular e cor verde, os principais danos encontrados foram: frutos amassados, apodrecidos, queimados, atacados por insetos, feridos, murchos, com rachaduras e malformados. Os tubérculos apresentaram-se com cortes superficiais não diferiu entre os diferentes locais, porém destacaram-se as amassaduras, esfoladuras, esverdeamento, má formação e murcha nos comercializados nas feiras, enquanto que nos supermercados os danos mais presentes foram os cortes profundos e brotados. Estes resultados revelam a necessidade de investimento na estruturação dos mercados varejistas para que possibilitem a diminuição das indesejáveis perdas e prejuízos financeiros na comercialização de hortaliças.