A gestão estratégica de custos emerge como um elemento-chave para o bom desempenho das organizações, destacando-se a importância da discussão sobre sistemas de custeio e sua adequação ao ambiente aplicado. Neste contexto, o presente trabalho objetiva avaliar duas contribuições conceituais ao método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs), partindo da análise de sua aplicação prática. Ele busca ampliar a discussão a respeito do método com a proposição de dois pontos: a divisão de UEPs em fixas e variáveis e o cálculo de UEPs parciais. Para tanto, apoia-se em um estudo de caso realizado em uma empresa que atua na produção de instrumentos de medição. Como resultado, é possível concluir que a primeira modificação proposta torna o método mais robusto na questão da avaliação econômica das perdas de processo, além de aprofundar a sua discussão sobre capacidade produtiva. Por outro lado, a segunda contribuição visa à minimização de distorções por grau de média no custeio das UEPs, de forma a melhor distribuir o custo das ineficiências do processo para os diversos produtos. Conclui-se que ambas as contribuições são pertinentes ao método e ampliam sua abrangência, especialmente em pontos como a análise econômica de perdas e ineficiências.
The strategic cost management emerges as a key element to an optimal performance of organizations, highlighting the importance of the discussion on costing methods and its adaptation to each case of application. In this context, this paper aims to assess two theoretical contributions to the costing method Unity of Production Effort (UPE), based on the analysis of its practical application. It seeks to broaden the discussion regarding the method with a two-point proposition: the division of the UPE into fixed and variable portions and the calculation of partial UPEs. To this extent, it builds on a case study conducted in a company that produces and sells measurement instruments. As a result, it is possible to conclude that the first theoretical proposition makes the method more robust in the economic assessment of production losses, as well as deepens its discussion regarding production capacity. On the other hand, the second contribution aims to minimize the distortions in the costing proceedings of this method. It is concluded that both propositions are pertinent to the subject and broaden the discussions that it spawns, in special regarding the issue of economic assessment of production losses and inefficiencies.