Avaliação de Ibicella lutea como agente antimicrobiano frente à Staphylococcus aureus

Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção

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ISSN: 2238-3360
Editor Chefe: Lia Gonçalves Possuelo
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Avaliação de Ibicella lutea como agente antimicrobiano frente à Staphylococcus aureus

Ano: 2016 | Volume: 6 | Número: 4
Autores: L. M. Volcão, T. S. Coelho, A. Vàsquez, M. P. Cerdeiras, P. E. A. Silva, F. M. R. Silva Júnior, D. F. Ramos
Autor Correspondente: D. F. Ramos | [email protected]

Palavras-chave: extratos vegetais, infecções bacterianas, antibacteriano

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Justificativa e Objetivos: O estudo objetivou a avaliação da atividade antibacteriana de extratos brutos e frações de Ibicella lutea, na inibição do crescimento de Staphylococcus aureus, avaliando a combinação destes compostos e sua atividade citotóxica. Métodos: Para a atividade antibacteriana dos extratos foi utilizado o Teste de Microdiluição em Caldo, seguido do Teste Checkerboard. Os extratos que apresentaram atividade antibacteriana foram submetidos ao teste de citotoxicidade, com células macrofágicas e determinação do seu Índice de Seletividade (IS). Resultados: A fração de acetato de etila(AcOE) obteve o melhor potencial antibacteriano (6,25 µg/mL), entretanto nenhum dos compostos testados apresentaram atividade bactericida nas concentrações empregadas. Neste estudo pode-se observar uma ação aditiva entre as frações AcOE e metanólica (MeOH), sendo a interação entre os extratos brutos indiferente. De acordo com o teste de citotoxicidade, a fração AcOE apresentou uma maior índice de sobrevivência das células macrofágicas (IC50%=30,35 µg/mL). Entretanto, quando calculado o IS, não houve resultados satisfatórios (IS < 10) para os extratos analisados. Conclusões: Neste estudo observou-se o potencial antibacteriano das frações AcOE e MeOH, assim como uma ação aditiva na combinação das frações, dando suporte para o isolamento e caracterização de seus componentes ativos. Apesar dos extratos não apresentarem um IS satisfatório, novos estudos de toxicidade devem ser realizados para determinar com segurança o potencial de uso dos produtos provenientes de I. lutea, como é o caso de medicamentos para uso tópico ou biocidas.



Resumo Inglês:

Justificative and Objectives: the study aimed the assessment of the antibacterial activity of crude extracts and fractions of Ibicella lutea, front Staphylococcus aureus, the combination of these compounds and cytotoxic activity. Methods: was used for antibacterial activity the Microdilution Test Broth, and performed the Checkerboard Test. The extracts showed antibacterial activity were submitted to the citotoxicity test, with macrophages cell and determination of the Selectivity Index (SI). Results: The acetate etila fraction (AcOE) was better antimicrobial activity (6.25 μg/mL) compared with the others extracts and fractions used, however none of the compounds showed bactericidal activity in concentrations employed. In present study, we can be observed an additive activity between AcOE and methanolic (MeOH) fractions, and indifferent interaction between crude extracts. According to citotoxicity test, the extract which led to a higher survival rate of macrophage cells was the fraction AcOE (IC50%=30.35 μg/mL). However, when the calculated SI no satisfactory results (SI < 10) to any of the extracts was observed. Conclusions: in the present study we can observe an antimicrobial activity of the fractions AcOE and MeOH to S. aureus, as well as an additive this potential when the fractions are combined, providing support from isolation and characterization of yours active components. Despite the extracts did not showed a satisfactory SI, new toxicity studies should be performed to establish the potential use of safety with the products derived from I. lutea, such as drugs for topical and biocide products.