O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a precipitação pluviométrica e a evapotranspiração interferem na eficiência de um alagado construÃdo para o tratamento de esgoto doméstico. O estudo foi desenvolvido em duas fases de seis meses, a primeira sem a influência da precipitação pluviométrica (SIPP) e a segunda exposta a precipitação pluviométrica (IPP). O alagado construÃdo é do tipo subsuperficial, com fluxo horizontal, vegetado com macrófitas e ocupado com rachão, brita e areia. Os equipamentos utilizados para as medições do balanço hÃdrico foram pluviômetro analógico e hidrômetros, enquanto que para avaliar a eficiência de tratamento, as análises de DBO, NTK e Pt foram realizadas em laboratório. Os resultados mostraram que na fase IPP o balanço hÃdrico sofreu variações significativas por decorrência dos volumes pluviométricos e de evapotranspiração. As eficiências médias de remoção nas fases SIPP e IPP foram de 67,3% e 66,8% para DBO, 40% e 21% para NTK, e 38,4% e 17,6% para Pt respectivamente. O estudo mostrou que a precipitação pluviométrica e as taxas de evapotranspiração influenciam no balanço hÃdrico de um alagado construÃdo, proporcionando variações no tempo de detenção hidráulica do efluente, o que consequentemente interfere na eficiência de remoção de cargas poluidoras.