Avaliação do Conforto Térmico durante o Período Seco em Mojui dos Campos, Município do Oeste do Pará

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ISSN: 23585390
Editor Chefe: Margarida Marchetto e Ivan Julio Apolonio Callejas
Início Publicação: 28/08/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Engenharias

Avaliação do Conforto Térmico durante o Período Seco em Mojui dos Campos, Município do Oeste do Pará

Ano: 2024 | Volume: 13 | Número: 4
Autores: Adriane dos Santos Raiol, Ana Carla dos Santos Gomes, Sarah Suely Alvez Batalha, Glauce Vitor Silva, João Elbio de Oliveira Aquino Sequeira, Edson Agnaldo Imbelloni Martins, Domingas de Oliveira Almeida, Tiago Bentes Mandú.
Autor Correspondente: Adriane dos Santos Raiol | [email protected]

Palavras-chave: Desconforto Térmico. Variáveis Meteorológicas. Material Particulado.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A problemática relacionada ao conforto térmico abrange uma variedade de desafios e complexidades que surgem da interação entre as condições climáticas, fatores ambientais e arquitetônicos.O objetivo deste trabalho é avaliar o conforto térmico (CT) em um município da Amazônia durante meses do período seco de 2023 e verificar se há uma relação entre o CT e os níveis de material particulado (PM), a fim de fornecer insights relevantes para a compreensão das condições no ambiente. Foram utilizados dados diários de temperatura do ar (°C), umidade relativa do ar (%) e material particulado PM2,5e PM10disponibilizados pelo kit de monitoramento da qualidade do ar do projeto Rede Piloto de Inovação no Monitoramento da Qualidade do Ar na Região do Oeste do Pará: Cuidadores do Ar, de julho a outubro de 2023 meses pertencentes ao período seco na região.Utilizaram na metodologia o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e a técnica de correlação linear de pearson. Como resultados principais destaca-se que o ITU para todo o período analisado se mostrou na categoria extremamente desconfortável (ITU> 26) e a correlação entre o ITU e os PMs apresentou classificação positiva de moderada à fraca (0,43 e 0,36).Conclui-se que a elevação de temperatura e umidade no período seco da região gera significativo desconforto térmico (ITU > 26), com uma correlação positiva, embora moderada a fraca, entre desconforto térmico e material particulado (PM). Esses resultados indicam a necessidade de ações coordenadas entre governo, comunidades e instituições acadêmicas para desenvolver intervenções práticas e sustentáveis, indo além do monitoramento e promovendo medidas de mitigação eficazes.



Resumo Inglês:

The issue of thermal comfort approaches a variety of challenges and complexities that arise from the interaction between climatic conditions, and environmental and architectural factors. This study aimed to evaluate thermal comfort (TC) in a county in the Amazon during the dry season months in 2023 and to verify if there is a relation between TC and particulate matter (PM) levels, to provide relevant insights for understanding the environmental conditions. We considered daily data of air temperature (°C), relative humidity (%), and particulate matter PM2.5 and PM10, provided by the air quality monitoring kit from "Pilot Innovation Network for Air Quality Monitoring in the Westernof Pará Region:Guardians of the Air" project, from July to October 2023, months of the dry season in the region. We employed the methodology of the Temperature and Humidity Index (THI) and Pearson's linear correlation technique. The main results are the THI for the whole analyzed period was in the extremely uncomfortable category (THI > 26), and the correlation between THI and PMs showed a positive classification from moderate to weak (0.43 and 0.36). It is concluded that the increase in temperature and humidity in the dry period of the region generates significant thermal discomfort (UTI > 26), with a positive, although moderate to weak, correlation between thermal discomfort and particulate matter (PM). These results indicate the need for coordinated actions between government, communities, and academic institutions to develop practical and sustainable interventions, going beyond monitoring and promoting effective mitigation measures.