Objetivo: avaliar o conhecimento a respeito do tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária de esforço entre gestantes e puérperas atendidas na rede pública de saúde do município de Patrocínio-MG. Método: foi realizado estudo de delineamento transversal com 80 mulheres (40 gestantes e 40 puérperas), com idades entre 16 e 38 anos, selecionadas aleatoriamente, e residentes no município de Patrocínio-MG, após aprovação pelo Comitê de Ética do UNICERP. Os critérios de inclusão adotados foram ter idade mínima de 15 anos e máxima de 40 anos, e estar no último trimestre de gestação ou puerpério imediato. Para verificar o conhecimento sobre a fisioterapia na incontinência urinária foi aplicado um questionário semi-estruturado elaborado pelos pesquisadores. A comparação entre os grupos foi feita por meio do teste do qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, adotando-se nível de significância estatística de 95%. Resultados: entre todas as pacientes (n=80), 17.5% das gestantes e 20% das puérperas sabiam sobre a atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,77). Nas pacientes com incontinência urinária (n=27), estes números foram de 23.5% e 20% para gestantes e puérperas, respectivamente, as quais não diferiram estatisticamente (p=0,83). Conclusão: foi observado baixo conhecimento sobre a atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço, o qual representa a principal alternativa ao tratamento cirúrgico da mesma.
Objective: the aim of study was to evaluate the knowledge about physiotherapeutic treatment of stress urinary incontinence in pregnant and postpartum women attended at public health services of Patrocínio-MG, Brazil. Method: a cross-sectional study was conducted with 80 women (40 pregnant and 40 postpartum), aged between 16 and 38 years, randomly selected, and residents from Patrocínio-MG, Brazil, after approval by the Ethics Committee of UNICERP. The Inclusion criteria were having minimum age between 15 and 40 years, and be in the last trimester of pregnancy or postpartum period. To assess the knowledge about physiotherapy in urinary incontinence was applied a semi-structured questionnaire developed by the researchers. The comparison between groups was performed using the Pearson chisquare test or Fisher exact test, adopting a significance level of 95%. Results: among all patients (n=80), 17.5% of the pregnant and 20% of the postpartum women knew about the role of physiotherapy in the treatment of urinary incontinence, with no significant difference (p=0,77). In patients with urinary incontinence (n=27), it was equal to 23.5% and 20% for pregnant and postpartum women, respectively, without statistically different (p=0,83). Conclusion: it was observed low knowledge about the physiotherapy in the treatment of stress urinary incontinence, which represents the main alternative to the it surgical treatment.