Objetivo: A Atenção Primária à Saúde (APS) tem grande influência no prognóstico da depressão, por conter representativos índices da população com Transtorno Depressivo Maior (TDM), sendo, portanto, fundamental um diagnóstico e condutas corretas. O objetivo deste estudo é conhecer como é abordada a Depressão Maior pelos médicos da APS de Anápolis, pesquisando quais os instrumentos utilizados para o diagnóstico e qual embasamento teórico/prático/científico é utilizado, investigando conduta e manejo adotado em pacientes com o transtorno. Métodos: Para tal foi utilizado um questionário estruturado que foi preenchido pelo entrevistado, com finalidade de avaliar os conhecimentos dos critérios diagnósticos e conduta. Resultados: Com relação ao embasamento teórico acerca do TDM, 50% tem seu conhecimento advindo de livros e 17,5% fazem uso do DSM 5. Foram utilizados como critérios para o diagnóstico de depressão: alucinações, por 22,5% dos médicos; Alteração do sono e falta de energia, por 70%. Dos profissionais, 15% assinalaam como critérios usados para o diagnóstico, outros transtornos da saúde mental. Com relação ao manejo e conduta adotados pelos médicos, 12,5% encaminham todos os casos, 27,5% sentem-se totalmente seguros para tratar e 33,3% sentem-se totalmente seguros em manejar casos de depressão junto ao psiquiatra. Conclusão: Os resultados indicam que uma proporção considerável dos clínicos da rede primária de saúde diagnostica e maneja este transtorno de maneira inadequada, averiguado através dos erros conceituais, falta de embasamento e utilização equívoca e confusa dos critérios diagnósticos,sugerindo que o diagnóstico de depressão tem sido feito através de conhecimento empírico e não da Medicina Baseada em Evidências
Objective: The Primary Health Care (PHC) has great influence on the prognosis of depression, because it contains representative indices of the population with Major Depressive Disorder (MDD), and therefore critical diagnosis and correct conduct. This study is to know how it is addressed major depression by doctors of the Anapolis APS, researching what tools are used for diagnosis, checking if it has been done properly and what theoretical basis / practical / scientific is used, investigating conduct and management adopted in patients with the disorder. Methods: For this, we used a structured questionnaire, that was completed by the respondent, with the purpose of evaluating the knowledge of diagnostic and management criteria. Results:Regarding the theoretical basis (theoretical background)about TDM, 50% have their knowledge gained from books and 17.5% use the DSM 5. Were used, as criteria for the diagnosis of depression, hallucinations, by 22.5% of physicians, sleep changes and lack of energy by 70%. Of the professionals, 15% indicated as the criteria used to diagnose, other disorders of mental health. With respect to the management and conduct adopted by physicians, 12.5% refer all cases, 27.5% feel totally safe to treat and 33.3% feel completely safe in handling cases of depression with the psychiatrist. The results indicate that a considerable proportion of clinical health primary network diagnose and handle this disorder improperly, ascertained through the conceptual errors, lack of foundation and use misleading and confusing diagnostic criteria, suggesting that diagnosis of depression has been done through empirical knowledge and not by Evidence-Based Medicine.