Avaliação do Estado de Saúde pelo Questionário de Angina de Seattle em Pacientes com Síndrome Coronária Aguda

Revista Brasileira De Cardiologia Invasiva

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ISSN: 1041843
Editor Chefe: Áurea Jacob Chaves
Início Publicação: 31/12/1992
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Avaliação do Estado de Saúde pelo Questionário de Angina de Seattle em Pacientes com Síndrome Coronária Aguda

Ano: 2011 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Alexandre Schaan de Quadros, Emiliane Nogueira de Souza, Rubia Maestri, Camila Albarran, Carlos A. M. Gottschall, Rogério Sarmento-Leite
Autor Correspondente: Alexandre Schaan de Quadros | [email protected]

Palavras-chave: Síndrome coronariana aguda, Qualidade de vida, Nível de saúde, Angioplastia coronária com balão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estudos que analisaram o estado de saúde não
avaliaram diferenças entre pacientes com angina instável
e infarto agudo do miocárdio com (IAMCST) e sem (IAMSST)
elevação do segmento ST. Este estudo teve como objetivo
comparar índices do estado de saúde, de acordo com o
Questionário de Angina de Seattle (QAS), em pacientes com
síndrome coronária aguda (SCA). Métodos: O QAS foi
aplicado na admissão hospitalar e aos seis meses de acompanhamento
em 391 pacientes com SCA. Foram analisados
três domínios: limitação física (D1), frequência da angina
(D3) e qualidade de vida (D5). Índices maiores em
D1, D3 e D5 significam menor limitação física, menor
frequência da angina e melhor qualidade de vida, respectivamente.
Resultados: Na internação hospitalar, pacientes
com angina instável apresentaram piores índices de frequência
da angina e de qualidade de vida que os portadores
de IAMSST, e piores índices de atividade física, frequência
da angina e qualidade de vida que aqueles com
IAMCST. Aos seis meses de seguimento, os pacientes com
angina instável ainda apresentaram piores índices de atividade
física, frequência da angina e qualidade de vida
que os portadores de IAMCST, mas sem diferença significativa
em relação aos pacientes com IAMSST. Pacientes
com angina instável foram aqueles que apresentaram maior
ganho em todos os domínios do QAS. Conclusões: No
espectro da SCA, os pacientes com angina instável demonstraram
pior estado de saúde, tanto na internação hospitalar
como aos seis meses de acompanhamento, mas, por
outro lado, foram os que apresentaram o maior ganho em
cada um dos domínios avaliados pelo QAS.



Resumo Inglês:

Studies assessing health status have not addressed
differences among patients with unstable angina, non-
ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) and ST-elevation
myocardial infarction (STEMI). This study was aimed at
comparing health status scores according to the Seattle
Angina Questionnaire (SAQ) in patients with acute coronary
syndromes (ACS). Methods: SAQ was applied at hospital
admission and at 6-month follow-up in 391 patients with
ACS. Three domains were analyzed: physical limitation (D1),
anginal frequency (D3) and disease perception (D5). Higher
D1, D3 and D5 scores indicated less physical limitation,
lower frequency of angina and better quality of life, respectively.
Results: At hospital admission, patients with unstable
angina presented significantly lower scores of anginal frequency
and disease perception than those with NSTEMI,
and significantly lower scores of physical activity, anginal
frequency and disease perception than those with STEMI.
At the 6-month follow-up, patients with unstable angina
still presented lower scores of physical activity, anginal
frequency and disease perception than those with STEMI,
but there were no significant differences when compared
to those with NSTEMI. The SAQ domains increased to a
greater extent in patients with unstable angina. Conclusions:
Patients with unstable angina had worse health status at
hospital admission and at the 6-month follow-up but, on
the other hand, showed the largest improvements for each
one of the SAQ domains analyzed.