AVALIAÇÃO DO NAVIO ELÉTRICO E AUTÔNOMO YARA BIRKELAND COMO TECNOLOGIA DISRUPTIVA POR MEIO DE UMA ANÁLISE COMPARATIVA

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ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

AVALIAÇÃO DO NAVIO ELÉTRICO E AUTÔNOMO YARA BIRKELAND COMO TECNOLOGIA DISRUPTIVA POR MEIO DE UMA ANÁLISE COMPARATIVA

Ano: 2021 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: Yago Magalhães Fontes
Autor Correspondente: Yago Magalhães Fontes | [email protected]

Palavras-chave: Análise; Disruptiva; Navios; Tecnologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Devido ao planejamento e a produção do primeiro navio elétrico e autônomo através das empresas norueguesas Yara International e Kongsberg Maritime, criaram-se questionamentos sobre a possibilidade de tal navio poder ou não se tornar uma tecnologia disruptiva para o setor de comércio exterior e logística. O nomeado Yara Birkeland, por ser um navio elétrico e autônomo, levantou questões sobre sua capacidade de transporte, assim como sua segurança e agilidade no decorrer de suas operações. Tal interesse em questionar a qualidade das operações do Yara Birkeland é compreensivel, levando em consideração que, hodiernamente ainda não há quaisquer legislação internacional definida especificamente para navios autônomos, e também que a padronização do uso de um navio completamente elétrico pouparia o uso de milhões de litros de combustíveis navais. Sabendo disso, este trabalho foi realizado tendo como foco avaliar e demonstrar a disruptividade do Yara Birkeland através de uma análise comparativa com um navio de similar proporção, porém, movido a combustível fossíl. O estudo apresenta primeiramente o navio Yara Birkeland, posteriormente sua análise comparativa com o navio convencional Taxiarchis, e então sua avaliação de dados onde foi possível compreender que, na medida de suas proporções, o Yara Birkeland ainda não possuí capacidade de se tornar uma tecnologia disruptiva específicamente para a substituição de navios cargueiros convencionais nas atividades de movimentação de cargas internacionais.



Resumo Inglês:

Due to the planning and production of the first electric and autonomous vessel by the Norwegians companies Yara International and Kongsberg Maritime, questions were raised about the possibility that such a vessel might or might not become a disruptive technology for the foreign trade and logistics sector. The named Yara Birkeland, for being an electric and autonomous ship, raised questions about its transport capacity, as well as its safety and agility during its operations. The interest in questioning the quality of Yara Birkeland's operations is understandable, considering the fact that, today, there is still no international legislation defined specifically for autonomous ships, and also that standardizing the use of a fully electric ship would save the use of millions of liters of marine fuels. Knowing this scenario, this work was carried out with a focus on evaluating and demonstrating  the disruption of Yara Birkeland through a comparative analysis with a ship of similar proportion, however, powered by fossil fuel. The study first presents the ship Yara Birkeland, and then its comparative analysis with the conventional ship Taxiarchis, and then its data evaluation where it is possible to understand that, in proportion to its proportions, the Yara Birkeland does not yet have the capacity to become a technology disruptive specifically for the replacement of conventional cargo ships on the activity of international cargo handling.