A presença cotidiana do lixo na sociedade faz necessário a reflexão dos ambientes de deposição do mesmo; que pode ser não controlado, configurados como lixões e causando diversas adversidades para a população em entorno; ou controlado, este passivo do monitoramento de suas propriedades com propósito de reduzir os efeitos que podem causar ao ambiente. Nessa perspectiva, o sensoriamento remoto contribui positivamente no que tange ao monitoramento dessas áreas; as análises podem manter-se apenas na evolução de tamanho da área ou de outros parâmetros sensíveis. Compreendendo a importância da temperatura e suas interações com os resíduos sólidos, este trabalho tem como objetivo analisar o sensoriamento remoto termal para monitoramento de aterros. Utilizou-se imagens Landsat 5 e 8 para a região de Muribeca-PE (2006, 2016) e o Lixão da Estrutural-DF (2005, 2016) aplicando fórmulas de radiância, reflectância, SAVI, IAF, emissividade e de temperatura da superfície. Os resultados mostraram variação na temperatura do Aterro da Muribeca (2006) de 6,1 graus do ponto mais quente até o ponto de borda; a nova área do aterro da Muribeca em 2016, variou entre de 7,8; por sua vez, a área antiga manteve-se com 3.1 graus. O Lixão da Estrutural mostrou variação de 5,2 e 8 graus nos anos de 2005 e 2016, respectivamente. O sensoriamento remoto termal mostra-se de grande relevância no suporte das análises em aterros controlados e não controlados, todavia, diversos percalços como a periodicidade das imagens e condições climáticas ressaltam a junção dos dados remotos com os de campo para pesquisas.