AVALIAÇÃO DO USO DE ANOREXÍGENOS POR ACADÊMICAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM MARINGÁ, PR

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2816
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

AVALIAÇÃO DO USO DE ANOREXÍGENOS POR ACADÊMICAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM MARINGÁ, PR

Ano: 2008 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: M. C. da Silva, E. A. C. Mella
Autor Correspondente: Mariana Clivati da Silva | [email protected]

Palavras-chave: mulheres, acadêmicas, obesidade, anorexígenos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Indivíduos que se sentem obesos, principalmente as mulheres, buscam por métodos “milagrosos” de perda de peso, estando
entre eles os anorexígenos. Os grandes problemas do uso destes, além dos vários efeitos secundários, são a tolerância e a dependência que
se instalam. Assim, o presente trabalho visou avaliar o uso de anorexígenos entre as acadêmicas de uma Instituição de Ensino Superior
do município de Maringá. Ao acaso, 590 acadêmicas, das diversas áreas da Instituição de Ensino Superior, responderam um questionário
não-probabilístico, contendo 16 questões sobre seus perfi s sociodemográfi co e sobre o consumo de anorexígenos. Verifi cou-se um consumo
de 8,5% de fármacos anorexígenos, sendo a sibutramina a mais consumida (26,26%; n= 20), seguida do femproporex (22,37%; n= 17).
Houve maior uso entre as acadêmicas de Ciências Sociais Aplicadas (36,36%; n= 28) e Ciências da Saúde (31,17%; n= 24). Em relação
à renda familiar, 54,55% das usuárias (n=42) a possuíam superior a 7 salários mínimos. Um maior consumo é notado na idade de 21 a 29
anos (37,66%; n= 30). Dentre as usuárias, 55,84% (n= 43) possuíam peso normal e 80,52% (n=62; p< 0,0001) adquiriu os medicamentos
por indicação médica. Observou-se que 85,71% (n=66) das usuárias perderam peso. Os efeitos secundários mais freqüentes, decorrentes
do uso de anorexígenos foram: irritabilidade e tontura (44,15%; n = 34) e tremor (37,66%; n= 29). O consumo de anorexígenos entre as
acadêmicas se revelou abusivo. Para reverter essa situação, os responsáveis pelo uso inadequado desses agentes (usuários, prescritores e
dispensadores) deveriam ser mobilizados através de campanhas, debates e propagandas.



Resumo Inglês:

Individuals that have the impression of being obeses, mainly the women, search for “miraculous” methods of loss weight,
amongst them the appetite depressants. The big problems of using these agents are, beyond the side-effects, the tolerance and dependence.
Thus, the objective of the present article was evaluating the appetite depressants consumption among academics of a College situated in
Maringá, PR. By chance, 590 academics of diverse sciences areas answered a non-probabilistic questionnaire contend 16 questions about
their social and economic profi le and about the use of appetite depressants. A consumption of 8,5% of appetite depressants was verifi ed
and the sibutramine appears in fi rst place (26.26%; n= 20), followed by femproporex (22.37%; n= 17). The greatest use of appetite depressants
was among the academics of Applied Social Sciences (36.36%; n= 28) and Health Sciences (31.17%; n= 24). In relation to familiar
income, 54.55% of the users (n=42) had it over than 7 minimum wages. A high consumption was noticed at 21 and 29 years old (37.66%;
n= 30). Amongst the users, 55.84% (n= 43) had normal weight, 80.52% (n=62; p< 0.0001) acquired medicines for medical indication and
85.71% (n=66) had lost weight. The most frequent side-effects of appetite depressants use were: irritability (44.15%; n = 34) and giddiness
(37.66%; n=29). The consumption of appetite depressants between academics disclosed high and abusive. To change this situation, those
responsible for the inadequate use of these medicines (users, doctors and pharmacies) could be mobilized through campaigns and announcements.