A depressão é definida como uma síndrome de vários mecanismos patogênicos e etiológicos, oriundos de um déficit de neurotransmissores monoaminérgicos. Estima-se que acometa de 3% a 5% da população geral. Tal doença é facilmente reconhecida por meio de seus sintomas característicos. Indivíduos com quadros depressivos diminuem o rendimento no estudo, no trabalho e em seus afazeres cotidianos. Estima-se que 8 a 15% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica. Atualmente, em nosso sistema social, a juventude pode ser considerada um dos segmentos especialmente sobrecarregados e/ ou desprotegidos, devendo ser prioridade a demanda de esforços para proteção e promoção da saúde. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de antidepressivos por estudantes de uma Instituição Superior. Para tanto, realizou-se um estudo com uma amostra de 368 acadêmicos, admitida partindo-se do total de alunos da Instituição de Ensino Superior, com intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5%. O instrumento de coleta de dados constituiu-se de um questionário probabilístico de auto-preenchimento e os dados coletados foram compilados em um banco de dados do software Microsoft Office Excel 2003 e analisados no software SAS. Dos 368 acadêmicos entrevistados, 9,51% afirmaram fazer uso de antidepressivos. O medicamento mais utilizado foi a fluoxetina, representando 47,22% da totalidade. Comparando os subgrupos químicos terapêuticos utilizados observou-se 69,44% de uso de Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina e 11,11% de uso de Antidepressivos Tricíclicos, no entanto, 19,45% dos entrevistados não sabem qual medicamento utilizam. Os subgrupos químicos terapêuticos utilizados são Antidepressivos Tricíclicos e Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina, sendo que o consumo do último apresenta-se mais elevado, justificado por seu perfil, com maior segurança e tolerabilidade e seu uso está relacionado também a outros distúrbios médicos.
Depression is defined as a syndrome of many pathological and ethological mechanisms deriving of a deficit of monoaminergics neurotransmitters. They esteem that are done 3% to 5% of the general population. Such a disease is easily recognized through its characteristic symptoms. Individuals with a depressive form get low their studying, working and daily routines income. We can see that 8 to 15% of the students present some kind of psychiatric upheaval during their academic formation. Actually, in our social system, the young people can be said to be the most overloaded and/or forsaken kind, according to their efforts for protection and promotion of the health. The objective of this study is to assess the antidepressant use by students in an Academic Institution. We did a study with a sample of 368 academic students, as we can see from the total of University students, with a reliable interval of 95% and margin of error of 5%. The instrument to collect the data consists of a probabilistic questionnaire of auto-fulfilling and the collected data they had been compiled in a data base of software Microsoft Office Excel 2003 and analyzed in the software SAS. 368 from the academic students interviewed, 9,51% said yes for the use of antidepressants. The fluoxetina is the medication used by most of them representing a total of 47,22%. Comparing the chemical therapeutic subgroups that were used we can observe 69,44% of the Selective Inhibitors of the Recaptation of Serotonina and 11,11% from the use of Antidepressants Triciclics, so 19,45% from the interviewed do not know which medication they use. The chemical therapeutic subgroups used are antidepressants ADT and ISRS, and the consumption of the latter it is higher, justified by it is profile, with greater safety and tolerability, its use is related also to other medical disorders.