AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DA MACROALGA Gracilaria edulis COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR NA DIETA DE TILÁPIAS DO NILO (Oreochromis niloticus L.).
Nucleus Animalium
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DA MACROALGA Gracilaria edulis COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR NA DIETA DE TILÁPIAS DO NILO (Oreochromis niloticus L.).
Autor Correspondente: C. R. Gomes | [email protected]
Palavras-chave: Aquicultura. Tilápia do Nilo. Gracilaria edulis. Suplemento alimentar. Vilosidades intestinais.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente trabalho teve como objetivo estudar se os diferentes nÃveis de inclusão da macroalga
Gracilaria edulis (GE) afetam o comprimento e densidade de vilosidades intestinais de tilápias do Nilo em três
distintas fases, a saber: suplementação da alga durante o perÃodo de reversão sexual (DRS), suplementação da alga
após o perÃodo de reversão (ARS) e durante e após o perÃodo de reversão (DTP) e um tratamento controle que não
recebeu a suplementação de G. edulis. Foram estudados a taxa de sobrevivência, o comprimento e a densidade de
vilosidades intestinais de tilápias do Nilo. As larvas foram acondicionadas em aquários com 50 L de capacidade
nominal, tiveram sifonamento diário e a reposição de 1/3 de água. O ciclo de claro e escuro foi de 12 horas cada e a
alimentação foi oferecida ad libitum quatro vezes ao dia. Os resultados encontrados demonstraram que a taxa de
sobrevivência foi maior nos tratamentos controle, inclusão de 2,5%GE DTP (T2); 5,0%GE DRS (T6) e todos os
nÃveis do perÃodo ARS (T8, T9 e T10) apresentando valores iguais ou acima de 85%. Os comprimentos das
vilosidades intestinais foram maiores no tratamento controle (T1) em relação aos demais tratamentos. E a densidade
de vilos intestinais foram maiores nos tratamentos controle e 10%GE DTP (T4). De maneira geral, o nÃvel de
10%GE teve maior número de vilos em todos os perÃodos observados. Conclui-se que os perÃodos avaliados e os
nÃveis de inclusão de G. edulis adicionados à ração não afetaram positivamente o comprimento das vilosidades
intestinais. Para a densidade de vilos, o nÃvel 10%GE (T4, T7 e T10), independentemente do perÃodo, apresentou-se
melhor, mas sem ser maior que o número de vilos do tratamento controle. A taxa de sobrevivência dos peixes
apresentou-se melhor no perÃodo após a reversão sexual.