Este artigo teve como objetivo avaliar os efeitos do uso de repelentes na população brasileira. Para alcançar o objetivo proposto, foram utilizadas as metodologias da revisão de literatura e a pesquisa documental junto à ANVISA referentes aos repelentes registrados e comercializados no Brasil. De acordo com a RDC nº 7 de 2015 da ANVISA, os repelentes são classificados como produtos de Grau 2, compostos por Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Nessa categoria, constatou-se a existência de 113 produtos registrados para comercialização no Brasil. Verificou-se que, apesar do aumento do consumo devido às doenças causadas por picada dos mosquitos Aedes aegypti, a maioria dos repelentes comercializados possuem como princípio ativo as substâncias DEET, Icaridina ou IR3535, não resultando em reações tóxicas relevantes para a população, visto que, essas substâncias são de baixa toxicidade ou atóxicas, como é o caso do IR3535. Faz-se necessário considerar que o uso desses produtos deve seguir rigorosamente as orientações dos fabricantes disponíveis nos rótulos das embalagens no que tange à aplicação, reaplicação, frequência e uso específico para crianças, gestantes e lactantes. No que se refere à eficácia, a Icaridina apresenta-se como mais eficaz que o IR3535 quando considerados os fatores tempo de proteção versus concentração do princípio ativo. Entretanto, a Icaridina, em alguns casos, pode apresentar moderada toxicidade, enquanto que, o IR3535 é atóxico. Observa-se ainda, que mesmo diante desse cenário, o DEET é o mais comercializado e amplamente estudado no país.
This article aimed to evaluate the effects of the use of repellents in the Brazilian population. To achieve the proposed objective, the methodologies of literature review and documentary research with ANVISA regarding repellents registered and marketed in Brazil were used. According to ANVISA's RDC No. 7 of 2015, repellents are classified as Grade 2 products, composed of Personal Hygiene Products, Cosmetics and Perfumes. In this category, it was found the existence of 113 products registered for commercialization in Brazil. It was found that, despite the increased consumption due to diseases caused by bites from Aedes aegypti mosquitoes, most repellents marketed have as active ingredients the substances DEET, Icaridin or IR3535, not resulting in toxic reactions relevant to the population, since these substances are of low toxicity or non- toxic, as is the case of IR3535. It is necessary to consider that the use of these products should strictly follow the manufacturers' guidelines available on the packaging labels regarding application, reapplication, frequency and specific use for children, pregnant and lactating women. With regard to efficacy, Icaridin is more effective than IR3535 when considering the factors protection time versus concentration of the active ingredient. However, Icaridin, in some cases, may present moderate toxicity, while IR3535 is non- toxic. It is also observed that, even in this scenario, DEET is the most marketed and widely studied in the country.
Este artículo tuvo como objetivo evaluar los efectos del uso de repelentes en la población brasileña. Para alcanzar el objetivo propuesto, se utilizaron las metodologías de revisión bibliográfica e investigación documental con ANVISA sobre repelentes registrados y comercializados en Brasil. De acuerdo con el CDR nº 7 de 2015 de ANVISA, los repelentes se clasifican como productos de Grado 2, compuesto por Productos de Higiene Personal, Cosméticos y Perfumes. En esta categoría, se constató la existencia de 113 productos registrados para comercialización en Brasil. Se constató que, a pesar del aumento del consumo debido a las enfermedades causadas por picaduras de mosquitos Aedes aegypti, la mayoría de los repelentes comercializados tienen como principios activos las sustancias DEET, Icaridina o IR3535, no resultando en reacciones tóxicas relevantes para la población, ya que estas sustancias son de baja toxicidad o no tóxicas, como es el caso del IR3535. Es necesario considerar que el uso de estos productos debe seguir estrictamente las directrices de los fabricantes disponibles en las etiquetas de los envases en cuanto a aplicación, reaplicación, frecuencia y uso específico para niños, mujeres embarazadas y lactantes. En cuanto a la eficacia, la Icaridina es más eficaz que el IR3535 si se consideran los factores tiempo de protección frente a concentración del principio activo. Sin embargo, la Icaridina, en algunos casos, puede presentar una toxicidad moderada, mientras que el IR3535 no es tóxico. También se observa que, incluso en este escenario, el DEET es el más comercializado y ampliamente estudiado en el país.
