AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ASSITÊNCIA EM SAÚDE MENTAL BRASILEIROS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ASSITÊNCIA EM SAÚDE MENTAL BRASILEIROS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Nathália dos Santos Silva, Juliana Macedo Melo, Elizabeth Esperidião
Autor Correspondente: Elizabeth Esperidião | [email protected]

Palavras-chave: Serviços de Saúde, Saúde Mental, Avaliação em Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No Brasil, a atual Política Nacional de Saúde Mental, vigente desde 2001, visa atender os portadores de transtornos mentais, priorizando e estimulando a criação de rede de serviços de atenção à saúde mental substitutivos ao hospital, articulada com a atenção básica em saúde. Nesse contexto, a necessidade de um processo de avaliação tornou-se fundamental na perspectiva de superar modelos tradicionais de atenção à Saúde Mental e implementar ações de controle e participação da sociedade civil, na tentativa de garantir a qualidade da assistência, além de alcançar as metas do movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira. O objetivo com este trabalho foi identificar nas publicações brasileiras os diferentes objetos de avaliação dos serviços de saúde mental no Brasil, por meio da revisão integrativa da literatura, na Biblioteca Virtual de Saúde. Os resultados mostram a alta prevalência de estudos realizados nas regiões Sudeste e Sul e maior número referente a 2008 e 2009. A maioria dos artigos analisados enfoca o processo de trabalho e da assistência oferecida nos serviços de saúde mental. Nas avaliações relatam-se questões referentes à inadequação de área física, grande demanda de usuários, falta de recursos humanos, materiais e financeiros e a necessidade de formação e capacitação de profissionais para atuarem na área. Concluiu-se que a institucionalização da avaliação é emergente e que faltam investimentos em processos avaliativos dos serviços de assistência em saúde mental pelos pesquisadores brasileiros.