AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E USO DE MEDICAMENTOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL

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ISSN: 2178-2571
Editor Chefe: Isaac Romani
Início Publicação: 01/01/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E USO DE MEDICAMENTOS ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL

Ano: 2021 | Volume: 36 | Número: Não se aplica
Autores: Carolina Kobbaz Ferraresso, Francine Neves, Lara Elisa de Freitas Campos, Luísa Diniz Marra Vieira, Maria Paula Mendes Pereira, Cláudio Daniel Cerdeira, Gérsika Bitencourt Santos Barros
Autor Correspondente: Cláudio Daniel Cerdeira | [email protected]

Palavras-chave: Acadêmicos, ansiedade, medicamento, medicina.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Avaliou-se os níveis de ansiedade e o uso de medicamentos para tratar ansiedade entre acadêmicos do curso de medicina de uma universidade do sul de Minas Gerais, relacionando estas variáveis com dados sociodemográficos, prescrição e acompanhamento médico e melhoria dos sintomas. Este é um estudo transversal, no qual a amostra foi analisada por meio de um questionário semiestruturado. Entre 264 acadêmicos, 21% (n = 56) fazem uso de medicamentos para tratar ansiedade. Entre estes usuários, a maioria foi do sexo feminino, quase metade apresentavam de 21 a 25 anos, a maioria solteiros, residindo sozinhos, e com alta renda familiar. Esses acadêmicos optaram pelo curso de medicina principalmente, por realização profissional e pessoal, e o principal medicamento utilizado foi a fluoxetina. Ainda, 39% dos entrevistados se automedicam, apesar de 64,3% estarem sob acompanhamento médico, mais da metade apresentam efeitos colaterais e 87,5% apresentaram melhorias dos sintomas de ansiedade após o início do uso. O uso de medicamentos entre os estudantes de medicina é cada vez maior e em sua maioria o acompanhamento médico influencia diretamente na melhoria dos sintomas. Além disso, existem fatores considerados de risco que podem levar a ansiedade e/ou a automedicação e uso indiscriminado de medicamentos, assim as medidas preventivas em saúde devem levar em conta estes fatores para guiar ações mais efetivas.  



Resumo Inglês:

In this study were evaluated the levels of anxiety and use of medicines for treating anxiety among medical students at a university in the south of Minas Gerais, and then these data were related with sociodemographic data, prescription and medical follow-up, as well as improvement of symptoms. This is a cross-sectional study in which the sample was analyzed through a questionnaire. From the total of interviewees (n = 264), 21% (n = 56) are users of drugs to treat anxiety. Among these, most were female, almost half were 21 to 25 years old, single, living alone, and have high-income. These academics opted for the medical course mainly because personal and professional achievement, and the main drug used was fluoxetine. Among the users, 39% practice self-medication despite 64.3% take drugs to treat anxiety with medical follow-up, more than half present side effects, and 87.5% experimented improvement of symptoms after the use of these medications. The use of drugs to treat anxiety among medical students is increasing and the fact that most of them perform medical follow-up directly influences the improvement of symptoms. Moreover, there are risk factors that can lead to anxiety and/or self-medication and indiscriminate use of drugs, so that preventive health measures should consider these factors to guide more effective actions.