Avaliação Florística do Estrato Regenerante de Reflorestamentos em Área Reabilitada na Mata Atlântica

Floresta e Ambiente

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ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Avaliação Florística do Estrato Regenerante de Reflorestamentos em Área Reabilitada na Mata Atlântica

Ano: 2011 | Volume: 18 | Número: 4
Autores: Joana Farias dos Santos, Ricardo Valcarcel
Autor Correspondente: Joana Farias dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: área degradada, regeneração, sucessão vegetal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A regeneração espontânea sob reflorestamentos indica a eficácia da sucessão ecológica e a
sustentabilidade da reabilitação. A área de empréstimo estudada foi reabilitada há 14 anos,
a partir de cinco reflorestamentos com espécies diferentes pela proporcionalidade e pelas
propriedades funcionais. Avaliou-se a composição florística e a riqueza do estrato regenerante
(h ≥ 15 cm; CAP ≤ 10 cm), utilizando-se o método de pontos, no inverno (2007) e no verão
(2008). Encontraram-se 3.554 indivíduos, 38 famílias, 84 gêneros e 147 espécies. Dentre as
famílias botânicas presentes, Asteraceae, Poaceae e Fabaceae-Mimosoideae foram as principais.
O Tratamento T5 com predomínio da Mimosa caesalpiniaefolia Benth apresentou maior
riqueza no verão (29) e inverno (41), sendo o melhor de todos os tratamentos. O menor valor
no verão foi para T3 (28), com predomínio de Acacia mangium Willd, e no inverno o menor
valor foi para T4 (19), com predomínio de Acacia auriculiformis Sandw. Houve evolução dos
ecossistemas reabilitados na busca da sustentabilidade ambiental, quando comparados com a
área testemunha (T0).