Balé - o paradoxo entre a saúde e a doença

Revista Terra & Cultura

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ISSN: 0104-8112
Editor Chefe: Leandro Henrique Magalhães
Início Publicação: 01/09/1981
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Balé - o paradoxo entre a saúde e a doença

Ano: 2015 | Volume: 31 | Número: 61
Autores: Priscila Tomasin Biazin Cardoso, Maria Cristina Viecili
Autor Correspondente: Priscila Tomasin Biazin Cardoso | [email protected]

Palavras-chave: balé, bulimia, automutilação, doença mental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo é o resultado de um estudo de caso e uma revisão bibliográfica sobre uma bailarina com sintomas de bulimia, automutilação, depressão e ideação suicida e como o balé protagonizou em sua vida um papel paradoxal, favorecendo a doença e posteriormente possibilitando o resgate de sua saúde. O objetivo dessa pesquisa foi discutir sobre os desdobramentos do caso apresentado, suas relações sociais e familiares, e refletir sobre como o balé pode ser um ambiente que propicia a doença, como um terreno fértil para os transtornos alimentares, ansiedade e estresse, e ao mesmo tempo, paradoxalmente, pode ser uma forma de arte que propicia a saúde, a recuperação e o equilíbrio emocional. Foi possível observar esse paradoxo, como a relação estabelecia pela bailarina com o balé propiciou a doença e também foi o propulsor do tratamento.



Resumo Inglês:

This article is the result of a case study and a literature review about a ballerina with symptoms of bulimia, self-mutilation, depression and suicidal ideation, and how ballet played a paradoxical role in her life, favoring the disease and later enabling her to recover her health. The objective of this research was to discuss the developments of the case presented, her social and family relationships, and to reflect on how ballet can be an environment that promotes the disease, as a fertile ground for eating disorders, anxiety and stress, and at the same time, paradoxically, can be an art form that promotes health, recovery and emotional balance. It was possible to observe this paradox, how the relationship established by the ballerina with ballet favored the disease and was also the driving force behind the treatment.