Base industrial e sistema setorial de defesa elementos conceituais e proposta de mensuração

Revista da Escola de Guerra Naval

Endereço:
Av. Pasteur, 480 - Urca
Rio de Janeiro / RJ
00000022290-2550000
Site: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn
Telefone: (21) 2546-9394
ISSN: 1809-3191
Editor Chefe: Walter Maurício Costa de Miranda
Início Publicação: 30/09/1968
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Base industrial e sistema setorial de defesa elementos conceituais e proposta de mensuração

Ano: 2023 | Volume: 29 | Número: 2
Autores: Luis Felipe Giesteira, Thiago Caliari, Patrícia de Oliveira Matos
Autor Correspondente: Luis Felipe Giesteira | [email protected]

Palavras-chave: Base Industrial de Defesa, Sistema Setorial de Inovação, Brasil

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho busca definir elementos conceituais entre Base Industrial de

Defesa (BID) e Sistema Setorial de Inovação (SSI) para formular uma proposta

de mensuração para a BID no caso brasileiro. Considerando esse aporte

teórico e as especificidades nacionais, uma metodologia é formulada para o

levantamento de três componentes de demanda: interna, externa e de P&D.

Para o horizonte de tempo entre 2007 e 2020, observa-se que há um crescimento

da BID do Brasil de R$ 1 bilhão em 2007 para R$ 3 bilhões em 2012, mantendo-

se a partir daí um padrão estável. Apesar do principal componente da BID ser o

P&D em defesa, esse crescimento foi influenciado pelo aumento de compras de

bens de média-alta e alta intensidade tecnológica, potencializada pelos projetos

estratégicos de defesa definidos na Estratégia Nacional de Defesa (END), o que

não se manteve nos anos posteriores, sendo importante o aumento do P&D em

defesa e exportações em anos diferentes para manutenção do valor total da BID.

Por fim, uma comparação entre o que se chama de BID revelada (a medição

realizada) e a capacidade total de produção em defesa (BID generalizada)

são sugeridas, apresentando constatações como (i) um reflexo do processo de

desindustrialização com diminuição da participação de produtos de maior

intensidade tecnológica, e (ii) a possível limitada abrangência da política

de compras através da BID revelada pela diminuição do espaço produtivo

mensurado na BID generalizada.