Este artigo objetiva analisar as experiências artísticas de bebês e suas mães durante o isolamento social causado pela pandemia de COVID-19. O método realizado foi a pesquisa qualitativa com a aplicação de questionários semiestruturados respondidos por seis mães de bebês entre cinco meses e três anos de vida, via aplicativo de mensagem no celular, acompanhado de produção de vídeos, fotografias e relatos de experiências. Observamos que a vivência com a arte pelos bebês com suas mães se dá como lazer e atividades educacionais no que o ambiente oferece, a partir dos hábitos dos adultos e na experimentação das novidades. Nisso, com os/ as bebês refletimos que ao vivenciar as possíveis formas artísticas, o cotidiano de casa se (re) faz com suas presenças transformadoras e ações curiosas no processo sensitivo de desenvolver suas habilidades criativas. Neste estudo, percebemos que é no que já se dispõe em casa que as crianças pequenas mais entram em contanto com as artes, isso se revelou nas rotinas domésticas com suas mães e nas práticas inseridas nesses cotidianos para alegrar, educar e aprender junto.
This article aims to analyze the artistic experiences of babies and their mothers during the social isolation caused by the pandemic of COVID-19. The method carried out was a quali-tative research with the application of semi-structured questionnaires answered by six mothers of babies between five months and three years of age, via a mobile message appli-cation, accompanied by the production of videos, photographs, reports of experiences. We observed that the experience with art by babies with their mothers occurs as leisure and educa-tional activities in what the environment offers, based on the habits of adults and in the experimentation of novelties. In this, with the babies we reflect that when experiencing the possible artistic forms, the daily life of the home is (re) done with their transforming presences and curious actions in the sensitive process of developing their creative skills. In this study, we realized that it is in what is already available at home that small children come into contact with the arts the most, this was revealed in the domestic routines with their mothers and in the practices inserted in these daily lives to cheer, educate and learn together.