A partir do premiado filme Beleza Americana (American Beauty, Sam Mendes, USA, 1999), este artigo discute a importância de pensar o cinema como matriz de reverberação privilegiada para construção das identidades estadunidenses. Ao mesmo tempo em que forja e consolida algumas representações e práticas coletivas, o cinema também as ressignifica, sugerindo novas sensibilidades e outras possibilidades de percepção da beleza. A relativização de algumas representações hegemônicas no imaginário norte-americano é ilustrada por uma experiência dionisÃaca do personagem principal da pelÃcula.