BERGSON E O “BERGSONISMO”: UMA BREVE RECONSTRUÇÃO HISTÓRICO-CONCEITUAL

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

BERGSON E O “BERGSONISMO”: UMA BREVE RECONSTRUÇÃO HISTÓRICO-CONCEITUAL

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 37
Autores: ADEÍLSON LOBATO VILHENA
Autor Correspondente: ADEÍLSON LOBATO VILHENA | [email protected]

Palavras-chave: Bergson, Bergsonismo, Positivismo, Espiritualismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O pensamento de Bergson não se limita ao que se tem, recorrentemente, difundido como bergsonismo que, em larga medida, é resultado de livres interpretações, um tanto apressadas, de sua obra; faz-se necessário distinguir seu genuíno pensamento daquilo que se convencionou chamar de “bergsonismo”. Com a abordagem dessa questão, trilharemos o percurso formativo do filósofo francês, destacando dois caminhos: positivismo e espiritualismo. Ambos deixaram marcas profundas no pensamento de Bergson, contudo, sem deixar que sua filosofia perdesse o aspecto de autonomia; nosso filósofo observa que aqueles caminhos também apresentavam graves problemas. O presente ensaio, portanto, busca apresentar o ritmo da constituição do pensamento bergsoniano, ao mesmo tempo em que tenta realocar a figura emblemática do filosofo francês nas discussões da filosofia contemporânea.



Resumo Inglês:

Bergson's thinking is not confined to what one has, recurrently, diffused as Bergsonism, which to a large extent is the result of somewhat hasty free interpretations of his work; It is necessary to distinguish Bergson's genuine thinking from what is conventionally called "Bergsonism." With the approach of this question, we will trace the formative course of the French philosopher, highlighting two paths: positivism and spiritualism, both left deep marks in the thought of Bergson, however, without letting his philosophy lose the aspect of autonomy; our philosopher notes that these paths also presented serious problems. The present essay, therefore, tries to present the rhythm of the constitution of the Bergsonian thought, at the same time that tries to relocate the emblematic figure of the French philosopher in the discussions of the contemporary philosophy.