Células de Saccharum officinarum quando
submetidas a quitina hidrolisada por 1 a 8h
produziram material fenólico. Essas alterações
foram observadas por meio de métodos
citoquÃmicos como o Azul de Toluidina e
Floroglucinol/HCl. Após 4 h, além das mudanças
nas paredes celulares houve uma mudança no
padrão nuclear das células tratadas com quitina.
Por observação da reação de Feulgen, houve um
aumento de 96% na área nuclear no material em
6h. Para as células tratadas foram observadas
regiões de cromatina compactada e um processo
de degeneração do nucléolo. Nas áreas externas da
parede celular existia uma desagregação dos
polisacarÃdios confirmando os resultados obtidos
para diferentes plantas com o uso de outros
elicitores. A atividade da peroxidase foi maxima
após 4 h e então decresceu progressivamente. A
atividade da PAL aumentou a partir de 4 h de
incubação. Estes resultados mostram que o
hidrolisado de quitina estimula as respostas de
defesa em células de cana.
Cells of Saccharum officinarum submitted to hydrolyzated chitin for 1 to 8h produced phenolic compounds. These
alterations were observed through cytochemical methods using Toluidine Blue and Phloroglucinol/HCl. After 4 h,
besides cell wall change, there was a change in nuclear pattern of chitin treated cells. There was a 96% increase in
nuclear area in 6 h chitin treated material, as observed by Feulgen reaction. The treated cells showed chromatin
compacted regions and a degeneration process of nucleoli. In the outer areas of cell wall, there was a
polysaccharide desagregation, confirming results obtained for different plants with the use of other elicitors.
Peroxidase activity was maximal after 4 h and decreased progressively. PAL activity started to increase at 4 h of
incubation. These results showed that chitin hydrolyzate stimulated a defense response in sugarcane cells.