A busca de alimentos e até mesmo suplementos como fonte de micronutrientes vem aumentando devido a alimentação com baixo consumo de alimentos saudáveis pela população em geral. Elementos como zinco, selênio e lítio quando deficitários na alimentação podem causar problemas. A falta de zinco no organismo pode levar a efeitos adversos comportamentais, questões neurais. Já o selênio possui atividades em organismos como prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer, combater os radicais livres e tem atuação na tireoide. O lítio em subdoses pode agir como protetor de doenças oxidantes do sistema nervoso central. A utilização de basidiomicetos comestíveis para a produção de novos alimentos enriquecidos com nutrientes vem sendo pauta de diversos estudos nos últimos anos. Estes cogumelos possuem capacidade de bioacumulação de metais e micronutrientes o que os torna uma excelente opção para a suplementação alimentar, além das atividades biológicas como ação antimicrobiana, antioxidante, entre outros. Dentre os estudos de biofortificação de cogumelos com zinco, selênio e lítio destacam-se os pertencentes ao gênero Pleurotus. Espécies como Agaricus subrufescens, Ganoderma lucidum, Lentinus crinitus, Pleurotus eryngii também são opções de escolha para a bioacumulação. A suplementação com esses minerais pode ser considerada uma alternativa de tratamento contra deficiências nutricionais, distúrbios de humor e prevenção contra o suicídio e doenças como o Alzheimer. A fortificação da biomassa micelial gera vantagens na produção dos cogumelos para alimentação, controlando a presença de agentes tóxicos como metais pesados e agrotóxicos, além de proporcionar o ganho de outros compostos benéficos. Foi realizada uma breve revisão bibliográfica sobre biofortificação de lítio, selênio e zinco em basidiomicetos entre os anos de 2013 e 2023. Conclui-se que, a bioacumulação de metais é um campo pouco estudado, porém, promissor pensando na aplicação na indústria farmacêutica e alimentícia.
The search for foods and even supplements as a source of micronutrients has been increasing due to the general population's low consumption of healthy foods. When deficient in the diet, elements such as zinc, selenium, and lithium can cause problems. A lack of zinc can lead to adverse behavioral effects and neural issues. Selenium has activities in organisms such as preventing or delaying the development of cancer, fighting free radicals and acting on the thyroid. Underdosed lithium can act as a protector against oxidizing diseases of the central nervous system. The use of edible basidiomycetes to produce new foods enriched with nutrients has been the subject of several studies in recent years. These mushrooms can bioaccumulate metals and micronutrients, which makes them an excellent option for food supplementation, as well as biological activities such as antimicrobial and antioxidant action, among others. Among the studies on the biofortification of mushrooms with zinc, selenium, and lithium, those belonging to the Pleurotus genus stand out. Species such as Agaricus subrufescens, Ganoderma lucidum, Lentinus crinitus and Pleurotus eryngii are also options for bioaccumulation. Supplementation with these minerals can be considered an alternative treatment for nutritional deficiencies, mood disorders and prevention against suicide and diseases such as Alzheimer's. The fortification of mycelial biomass generates advantages in the production of mushrooms for food, controlling the presence of toxic agents such as heavy metals and pesticides, as well as providing the gain of other beneficial compounds. A brief bibliographical review was carried out on the biofortification of lithium, selenium and zinc in basidiomycetes between 2013 and 2023. It is concluded that the bioaccumulation of metals studies lack reserch, however, it's a promising field considering its application in the pharmaceutical and food industry.
La búsqueda de alimentos e incluso suplementos como fuente de micronutrientes ha ido en aumento debido al escaso consumo de alimentos saludables por parte de la población general. Elementos como el zinc, el selenio y el litio, cuando son deficientes en la dieta, pueden causar problemas. La falta de zinc en el organismo puede provocar efectos adversos en el comportamiento y problemas neuronales. El selenio tiene actividades en los organismos como prevenir o retrasar el desarrollo del cáncer, combatir los radicales libres y actuar sobre la tiroides. En dosis bajas, puede actuar como protector contra las enfermedades oxidantes del sistema nervioso central. El uso de basidiomicetos comestibles para producir nuevos alimentos enriquecidos con nutrientes ha sido objeto de varios estudios en los últimos años. Estos hongos tienen la capacidad de bioacumular metales y micronutrientes, lo que los convierte en una excelente opción para la suplementación alimentaria, así como actividades biológicas como la acción antimicrobiana y antioxidante, entre otras. Entre los estudios sobre biofortificación de hongos con zinc, selenio y litio, destacan los pertenecientes al género Pleurotus. Especies como Agaricus subrufescens, Ganoderma lucidum, Lentinus crinitus, Pleurotus eryngii son también opciones de elección para la bioacumulación. La suplementación con estos minerales puede considerarse un tratamiento alternativo para las carencias nutricionales, los trastornos del estado de ánimo y la prevención contra el suicidio y enfermedades como el Alzheimer. La fortificación de la biomasa micelial genera ventajas en la producción de hongos para alimentación, controlando la presencia de agentes tóxicos como metales pesados y pesticidas, además de proporcionar la ganancia de otros compuestos benéficos. Se realizó una breve revisión bibliográfica sobre la biofortificación de litio, selenio y zinc en basidiomicetos entre 2013 y 2023. Se concluyó que la bioacumulación de metales es un campo poco estudiado, pero prometedor en cuanto a su aplicación en las industrias farmacéutica y alimentaria.