A técnica, como práxis, configura a relação instrumental da pessoa
com o mundo. Os conhecimentos, a biotecnociência e as técnicas dos seres
humanos não são onipotentes, pois há limites que devem ser respeitados. A
morte diz respeito ao próprio ser do ser humano, finaliza sua existência. Para
o ser humano encontrar seu verdadeiro ser autêntico é necessário reconhecer
o sofrimento, a dor, a possibilidade da morte e assumi-la. Eis aÃ, a sagrada
vulnerabilidade humana. Hoje temos, na verdade a dicotomia, a separação
irreversÃvel entre a capacidade técnica e a capacidade de discernimento. É
necessário que os profissionais da saúde pensem suas capacidades biotécnico-
-cientÃficas na relação com as decisões éticas e existenciais. Só assim haverá
as condições necessárias para uma relação dialógica entre o conhecimento
analÃtico e a sacramentalidade da vida.
The technique, as praxis, configures the person’s instrumental relation
with the world. Knowledge, biotechnology and techniques from human beings
are not omnipotent, for there are limits that must be respected. Death concerns
the own being of the human being, since it ends its existence. So that human
being finds its truth authentic being it is necessary to realize the suffering, the
pain, the possibility of death and assume it. There is the sacred human vulnerability.
Today we have in fact a dichotomy, the irreversible separation between
the technique capability and the capability of discernment. It is necessary that
the professionals of health think their biotechnical-scientific capabilities in
relation to the ethics and existential decisions. Just so there will be necessary
conditions for a dialogical relation between analytical knowledge and the
sacramentality of life.