O presente trabalho buscou analisar as obras produzidas a partir do período pós-colonial, dando ênfase a três escritoras africanas renomadas, Paulina Chiziane, Chimamanda Ngozi Adichie e Scholastique Mukasonga, pertencentes a Moçambique, Nigéria e Ruanda, respectivamente. A partir disso, buscou-se problematizar como as escritoras negras africanas representam e evidenciam a resistência das personagens femininas em suas obras literárias. Para tanto, com os objetivos, procurou-se elencar as formas de representações das mulheres negras e sua ascensão na literatura africana como forma de resistência e mostrar a importância dos estudos das mulheres para a compreensão e discussão do debate sobre feminismo e gênero em África. A metodologia adotada foi de caráter bibliográfica e verificou-se que a partir de um processo reflexivo, as personagens ao entenderem como funcionam as estruturas e a quem realmente ela beneficia, elas a usam a seu favor, criando estratégias de resistência diante de uma sociedade opressiva e excludente.
The present work sought to analyze the works produced from the post-colonial period, emphasizing three renowned African writers, Paulina Chiziane, Chimamanda Ngozi Adichie and Scholastique Mukasonga, from Mozambique, Nigeria and Rwanda, respectively. From this, we sought to problematize how Black African writers represent and evidence the resistance of female characters in their literary works. Therefore, with the objectives, we sought to list the forms of representations of Black women and their rise in African literature as a form of resistance and show the importance of women's studies for the understanding and discussion of the debate on feminism and gender in Africa. The methodology adopted was bibliographical in nature and it was found that, based on a reflective process, the characters, when they understand how the structures work and who it really benefits, they use it in their favor, creating resistance strategies in the face of an oppressive society and exclusive.