O envelhecimento da face, compreendendo principalmente as alterações orbito-palpebrais são motivos de procura em consultórios de cirurgia plástica.1A gordura intraorbital foi inicialmente descrita por sichel em 1844. Miller, em 1908, foi o primeiro a publicar a correção estética palpebral. Não se tem, até o presente momento, a exata compreensão das alterações da idade nesta topografia. Compreendendo a órbita como um conjunto complexo de ligamentos, músculos e gordura repousando sobre um assoalho ósseo se faz necessário entender as alterações que ocorrem com o passar da idade.2-3Diversos estudos tentam explicar a extrusão da bolsa de gordura infrapalpebral, correlacionando a um aumento com a idade desta gordura, bem como o enfraquecimento do músculo orbicular, seus ligamentos e septo orbicular, que tornando-se mais frágeis alteram substancialmente a expressão orbito-palpebral. Alguns estudos sugerem alterações como a rotação da maxila e o alargamento da órbita óssea.
OBJETIVO: Explicar a correlação das alterações orbitopalpebrais com o processo de envelhecimento da face.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos que tentam elucidar o processo de envelhecimento orbitopalpebral. Critérios de inclusão: artigos originais e opiniões de experts entre janeiro de 2016 e março de 2020. RESULTADOS:Embora a abordagem tradicional dos músculos da pele seja um método consagrado, atualmente se concentrou em melhorar a junção palpebro-malar. A presença de um sulco lacrimal ou palpebral requer graus variados de liberação do ligamento retentor.
CONCLUSÃO: Compreender o envelhecimento da anatomia é fundamental para o tratamento adequado das pálpebras.
Facial aging, mainly comprising orbito-palpebral alterations, is a reason to look for plastic surgery offices.Intraorbital fat was first described by Sichel in 1844. Miller, in 1908, was the first to publish eyelid aesthetic correction. To date, there is no exact understanding of age changes in this topography. Understanding the orbit as a complex set of ligaments, muscles and fat resting on a bone floor, it is necessary to understand the changes that occur with age. Several studies try to explain the extrusion of the infrapalpebral fat pad, correlating to an increase of this fat with age, as well as the weakening of the orbicularis muscle, its ligaments and orbicularis septum, which, becoming more fragile, substantially alter the orbitopalpebral expression. Some studies suggest alterations such as maxillary rotation and enlargement of the bone orbit.
OBJECTIVE:Explain the correlation of orbitopalpe-bral changes with the aging process of the face.
METHODOLOGY: This is a systematic review of articles that try to elucidate the orbitopalpebral aging process.Inclusion criteria: original articles and expert opinions between January 2016 and March 2020.
RESULTS: Although the traditional skin muscles approach is a time-honored method, currently it has focused on improving the eyelid-malar junction. The presence of a lacrimal or palpebral sulcus requires varying degrees of retaining ligament re-lease.
CONCLUSION: Understanding the aging of the anatomy is fundamental for the adequate treatment of the eyelids