Bloqueio do plano eretor da espinha às cegas em cães: estudo em cadáveres

Revista Fluminense de Extensão Universitária

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ISSN: 22373853
Editor Chefe: Carla Cristina Neves Barbosa
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Bloqueio do plano eretor da espinha às cegas em cães: estudo em cadáveres

Ano: 2024 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Loíse Almeida Mariana Figueira de Paula Pinto Nicolle Gouvêa Bottoni Fabio Sartori Eduardo Butturini de Carvalho Ana Carolina de Souza Campos
Autor Correspondente: Loíse Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Dor; ESP block; Nocicepção; Anestesia locorregional.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A analgesia multimodal em pequenos animais envolve diversas técnicas, sendo os bloqueios locorregionais altamente eficazes.  O bloqueio do plano eretor da espinha (Erector Spinae Plane - ESP) é uma técnica de anestesia locorregional feita com uma injeção de anestésico local entre o músculo eretor da espinha e o processo transverso para bloquear o plano interfascial, sendo indicada para afecções e cirurgias de coluna. Além de reduzir a quantidade de fármacos usados na anestesia, acelera a recuperação do animal, e requer uso de poucos equipamentos e materiais específicos. Este descreve uma técnica do bloqueio do plano eretor da espinha às cegas em 5 cadáveres de cães, tendo o estudo anatômico por dissecção do nervo espinal feito em 6 cadáveres de cães, ou seja, totalizando 11 cadáveres como base para realizar a descrição do bloqueio com uma injeção de azul de metileno (1%) no plano eretor da espinha, e foram dissecados para validação da técnica para confirmação do resultado. Os cadáveres foram posicionados em diferentes decúbitos, para observar a influência do posicionamento na dispersão do corante. Desse modo, o ESP block efetuado às cegas mostrou-se eficaz quando realizado em decúbito lateral ou esternal, na altura da quarta vértebra lombar com aplicação feita com a agulha em angulação de 45° entre o processo transverso e o espinhoso, obtendo-se os nervos corados em 80% dos cadáveres.