O presente trabalho pretende abordar a correspondência dita particular, entendida como a documentação trocada no nÃvel pessoal e sem a tramitação burocrática. Essa correspondência será analisada como veÃculo de transmissão das ideias, contextualizadas no ideário iluminista e compreendidas como elemento determinante para o progresso material e civilizacional no crepúsculo do Antigo Regime, entre Portugal e Brasil. A partir do Arquivo do Conde da Barca, António de Araújo de Azevedo (1754-1817), Diplomata e Ministro, em Portugal e no Brasil, outrora viajante pela Europa ilustrada, tentamos reconstruir as redes de sociabilidade que contribuÃram para o avanço do conhecimento e modernização do Estado.