O desenvolvimento econômico é uma transformação estrutural que leva pessoas da agricultura para indústria e depois para os serviços modernos; um processo conhecido como “revolução industrial”. O Brasil consegui avançar muito neste processo até os anos 1980; chegou ao meio do caminho, parou e depois comecou a regredir. Seu sistema produtivo caminhou no sentido de diversificação e aumento da complexidade até os anos 2000, depois regrediu e voltou a se espcializar em produtos menos complexos. Viramos a economia da padaria, dos cabeleireiros, das manicures e dos lojistas de shopping: serviços não escaláveis, sem produtividade, sem desenvolvimento tecnológico. O presente artigo discute as causas deste processo de regresso tecnológico do país, apoiando-se na nova economia da complexidade, explorando conceitos como externalidade em rede, economias de aglomeração e retornos crescentes à escala para compreender como o Brasil pode escapar de suas (des)vantagens comparativas para tornar-se uma sociedade que aprende.
Economic development is a structural transformation that takes people from agriculture to industry and then to modern services; a process known as an “industrial revolution”. Brazil was able to move on with this process until the 1980s; midway, the economy stalled and then regressed. Its productive system moved towards diversification and increased complexity until the 2000s, then it regressed and started to specialize in less complex products. We have turned the economy of bakers, hairdressers, manicurists and shopkeepers, namely: non-scalable services, with limited productivity and scant technological development. This paper reflects on the causes of this technological regress, based on the new economy of complexity, exploring concepts such as network externality, agglomeration economies and increasing returns to scale to understand how Brazil can escape its comparative (dis) advantages so as to become a learning society.