Brecht e Lars Von Trier: Hibridismo e anti-ilusionismo em Dogville (2003)

Revista GEMInIS

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ISSN: 2179-1465
Editor Chefe: João Carlos Massarolo
Início Publicação: 31/10/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Brecht e Lars Von Trier: Hibridismo e anti-ilusionismo em Dogville (2003)

Ano: 2014 | Volume: 5 | Número: 3
Autores: Otávio Cabral, Ana Flávia Ferraz
Autor Correspondente: Otávio Cabral, Ana Flávia Ferraz | [email protected]

Palavras-chave: Anti-ilusionismo, Distanciamento, Hibridismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta do presente artigo é refletir acerca da herança brechtiana no cinema contemporâneo, atravésda análise do filme Dogville (2003), do cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Dogville (2003), inseridonos postulados do movimento cinematográfico Dogma 95, é um exemplo de hibridez artística ou um“cinema de fusão”, como prefere o diretor. O cinema de Von Trier nega Hollywood, assim como o teatrode Brecht nega a catarse aristotélica, marcando-se, decididamente, como propostas que têm em comum,entre outras características, a anti-ilusão.



Resumo Inglês:

The proposal of this article is to reflect on the Brechtian heritage in contemporary cinema, through the analysis of the film Dogville (2003), by the Danish filmmaker Lars Von Trier. Dogville (2003), inserted in the postulates of the cinematographic movement Dogma 95, is an example of artistic hybridity or a "fusion cinema", as the director prefers. Von Trier's cinema denies Hollywood, just as the theater of Brecht denies the Aristotelian catharsis, being marked, decidedly, as proposals that have in common, among other characteristics, the anti-illusion.