O presente artigo tem a pretensão de discutir sobre a brincadeira como estratégia de ensino – aprendizagem na educação infantil. Para isso, nos remetemos o seguinte problema: “Como tem se abordado os processos formativos dos alunos da fase pré-escolar da educação infantil no contexto das brincadeiras?”. Seu objetivo geral é discutir sobre o brincar no processo de ensino e aprendizagem da criança. A pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, realizada no período de janeiro a março de 2021 e as seguem as seguintes etapas: Seleção de material, revisão literária e fichamento. Tivemos como aportes teóricos os estudos de Lima (2013); Kishimoto (2010), Vergnhanini (2011), Oliveira (2000), além de outros documentos oficiais como: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Brasil, 1996), os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI (Brasil, 1998), e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017). O estudo realizado evidencia que embora muitos docentes valorizem as brincadeiras, outros ainda não têm esse empoderamento e acabam usando de forma aleatória e sem planejamento e que muitos pais, acreditam que as brincadeiras é tempo perdido e atrapalham a autonomia do professor em sala. Porém, acentuamos que a ludicidade possibilita uma aprendizagem significativa, desde que as brincadeiras sejam planejadas, elaboradas e atenda os objetivos propostos, ressalvando assim, o professor, enquanto mediador, atuar de forma ativa e prazerosa. Espera-se que os profissionais da área despertem através das brincadeiras, o gosto pela ludicidade, já que suas contribuições promove o processo de ensino - aprendizado e favorece o desenvolvimento físico intelectual e social da criança.