A brincadeira de faz de conta e sua influência no processo de alfabetização de crianças cegas

Benjamin Constant

Endereço:
Avenida Pasteur, 350/368 - Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa - Urca
Rio de Janeiro / RJ
22290240
Site: http://revista.ibc.gov.br/
Telefone: (21) 9889-8617
ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A brincadeira de faz de conta e sua influência no processo de alfabetização de crianças cegas

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 59
Autores: Fabiana Alvarenga Rangel, Sonia Lopes Victor
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Alfabetização, brincadeira, deficiente visual

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta considerações de natureza histórico-cultural, basicamente assentadas em Vygotski, quanto ao desenvolvimento da brincadeira de faz de conta e seus possíveis atravessamentos no processo de alfabetização de crianças cegas. Toma-se por pressuposto a importância da brincadeira de faz de conta no desenvolvimento das funções psicológicas da criança cega, abordando particularidades do desenvolvimento psíquico dessas crianças, bem como a brincadeira de faz de conta e respectivas implicações na aquisição da linguagem escrita e em seu processo de alfabetização.Conclui-se que o processo de alfabetização da criança cega é potencializado nas brincadeiras de faz de conta, em face das operações envolvidas, levando ao desenvolvimento da função simbólica – elemento primordial no aprendizado da leitura e da escrita. Observase, ainda, pouco investimento na brincadeira de faz de conta tanto nas práticas pedagógicas apresentadas à criança cega como nos estudos e pesquisas sobre as particularidades presentes na brincadeira de faz de conta e entroncamentos com o processo de alfabetização dessa criança.



Resumo Inglês:

This article presents considerations of a historical-cultural nature, basically based on Vygotski, regarding the development of make-believe play and its possible crossings in the literacy process of blind children. The importance of the make-believe game in the development of the psychological functions of the blind child, addressing particularities of the psychic development of these children, as well as the play of make-believe and its implications for the acquisition of written language and its literacy process. It is concluded that the child's literacy process Blind is enhanced in make-believe games, given the operations involved, leading to the development of the symbolic function – a key element in learning to read and write. There is also little investment in make-believe play both in pedagogical practices presented to the blind child and in studies and research on the particularities present in make-believe play and intersections with the literacy process of this child.



Resumo Espanhol:

Este artículo presenta consideraciones de carácter histórico-cultural, basadas básicamente en Vygotski, sobre el desarrollo del juego de fantasía y sus posibles cruces en el proceso de alfabetización de niños ciegos. La importancia del juego de fantasía en el
desarrollo de las funciones psicológicas del niño ciego, atendiendo las particularidades del desarrollo psíquico de estos niños, así como el juego de fantasía y sus implicaciones en la adquisición del lenguaje escrito y en su proceso de alfabetización.
Blind se mejora en los juegos de fantasía, dadas las operaciones involucradas, lo que lleva al desarrollo de la función simbólica, un elemento clave para aprender a leer y escribir. También hay poca inversión en el juego de fantasía, tanto en las prácticas pedagógicas presentadas al niño ciego como en los estudios e investigaciones sobre las particularidades presentes en el juego de fantasía y las intersecciones con el proceso de alfabetización de este niño.



Resumo Francês:

Cet article présente des considérations de nature historico-culturelle, essentiellement inspirées de Vygotski, concernant le développement du jeu de simulation et ses croisements possibles dans le processus d'alphabétisation des enfants aveugles. L'importance du jeu de faire semblant dans le
développement des fonctions psychologiques de l'enfant aveugle, en abordant les particularités du développement psychique de ces enfants, ainsi que le jeu de faire semblant et ses implications dans l'acquisition du langage écrit et dans leur processus d'alphabétisation. L'aveugle est renforcé dans les jeux de simulation, compte tenu des opérations impliquées, conduisant au développement de la fonction symbolique - un élément clé dans l'apprentissage de la lecture et de l'écriture. Il y a aussi peu d'investissement dans le jeu de faire semblant tant dans les pratiques pédagogiques présentées à l'enfant aveugle que dans les études et recherches sur les particularités présentes dans le jeu de faire semblant et les croisements avec le processus d'alphabétisation de cet enfant.