É na Educação Infantil que ocorrem diversas aprendizagens significativas as quais subsidiarão outros conhecimentos a serem construídos ao longo da vida, logo esta etapa torna-se essencial ao desenvolvimento humano e o campo educacional contribui ao ofertar a brincadeira, considerada como um dos eixos estruturantes da prática pedagógica infantil, a ser ofertada de forma planejada e com intencionalidade. O presente estudo objetivou responder por meio da pesquisa caracterizada como qualitativa, de natureza bibliográfica, a problematização acerca da compreensão do porquê a brincadeira deve ser uma linguagem presente na Educação Infantil. Assim, percebeu-se que esta ação lúdica é essencial ao desenvolvimento integral dos meninos e meninas dos 0 aos 5 anos, faixa etária de interesse deste artigo, concluindo que embora os textos normativos apresentem a brincadeira como direito e a atual literatura evidencia a ludicidade como pertencente aos pequeninos para a expressão e compreensão do meio que vivem e convivem, é preciso fomentar a discussão acerca desta temática não somente com os educares, mas também com o público matriculado na educação infantil e seus respectivos responsáveis, registrando no Projeto Político Pedagógico, com embasamento no arcabouço jurídico e produções literárias, o que resultou como ideia dos momentos de escuta atenta e dialógica com estes atores educacionais a fim que se valide por definitivo a brincadeira como fonte de expressão, emancipação e potência infantil.