Brinquedo sem brincadeira: reflexões sobre a indústria do brincar na infância contemporânea

Doxa: Revista Brasileira de Psicologia e Educação

Endereço:
Rodovia Araraquara-Jaú - km 1 - Campos Ville
Araraquara / SP
14800901
Site: http://seer.fclar.unesp.br/doxa/index
Telefone: (14) 9636-1312
ISSN: 1413-2060
Editor Chefe: Prof. Dr. Paulo Rennes; Prof. José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 01/01/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Brinquedo sem brincadeira: reflexões sobre a indústria do brincar na infância contemporânea

Ano: 2019 | Volume: 21 | Número: 1
Autores: Marta Regina Furlan de Oliveira, Ravelli Henrique de Souza, Karina de Toledo Araujo
Autor Correspondente: Marta Regina Furlan de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Infância, Brincar tecnológico, Indústria cultural, Contemporaneidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo objetiva refletir sobre a indústria do brincar na infância contemporânea e, especificamente, analisar sobre o brinquedo tecnológico enquanto materialização lúdica pelo viés do consumo. Ainda, pensar sobre o brinquedo e a expropriação do brincar enquanto necessidade humana e lúdica da criança. Os brinquedos industrializados retiram da criança o prazer da descoberta, criatividade, imaginação, coletividade e ludicidade. Esse ensaio é fruto dos estudos realizados no GEPEITC - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Infância e Teoria Crítica na Universidade Estadual de Londrina. A metodologia é um estudo bibliográfico em Max Horkheimer e Theodor Adorno no que se refere à Indústria Cultural e das reflexões de Walter Benjamim sobre o brincar na sociedade contemporânea. Como resultado, o brincar e a brincadeira da criança contemporânea precisam ser ressignificados para além do objeto – brinquedo, em prol da experiência do brincar enquanto necessidade humana e possibilidade de interação criança – mundo; criança – outro.



Resumo Inglês:

This article aims to reflect on the play industry in contemporary childhood and, specifically, to analyze the technological toy as a playful materialization by consumption bias. Also, it aims to think about the toy and the expropriation of play as a human and playful need of the child. Industrialized toys take away from children the pleasure of discovery, creativity, imagination, collectivity and playfulness. This essay is the result of studies conducted at GEPEITC – Group of Studies and Research in Education, Childhood and Critical Theory at the State University of Londrina. The methodology is a bibliographical study by Max Horkheimer and Theodor Adorno regarding the Cultural Industry and Walter Benjamin's reflections on playing in contemporary society. As a result, playing and the contemporary child's play need to be re-signified beyond the toy object, in favor of the experience of play as a human need and the possibility of interaction child – world, child – other.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la industria del juego en la infancia contemporánea y, específicamente, analizar el juguete tecnológico como una materialización lúdica por sesgo de consumo. Además, tiene como objetivo pensar en el juguete y la expropiación del juego como una necesidad humana y lúdica del niño. Los juguetes industrializados quitan de los niños el placer del descubrimiento, la creatividad, la imaginación, la colectividad y la diversión. Este ensayo es el resultado de estudios realizados en GEPEITC – Grupo de Estudios e Investigación en Educación, Infancia y Teoría Crítica de la Universidad Estatal de Londrina. La metodología es un estudio bibliográfico de Max Horkheimer y Theodor Adorno sobre la industria cultural y las reflexiones de Walter Benjamín sobre el juego en la sociedad contemporánea. Como resultado, el juego y el juego del niño contemporáneo deben ser resignificados más allá del objeto de juguete, a favor de la experiencia del juego como una necesidad humana y la posibilidad de interacción niño – mundo, niño – otro.