O BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, modal que interliga a Barra da Tijuca e a
Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, foi apresentado, em sua inauguração,
como um dos principais legados olÃmpicos e da “revolução do transporte†para a
população carioca – e como o fruto da ação conjunta dos diferentes nÃveis de
governo brasileiros. Este artigo busca problematizar o projeto, não só através das
contradições observadas a partir do funcionamento do sistema - superlotação,
sobrecarga do sistema, má qualidade da obra, acidentes na prestação do serviço
etc. -, mas também pelos impacto social-espaciais provocados no momento de sua
implantação, ocasionados pela remoção forçada de centenas de moradores de
favelas.
The “BRT Transoesteâ€, a Bus Rapid Transit modal system linking Barra da Tijuca to
the West Side of Rio de Janeiro’s city, was presented, in it’s opening, as one of the
majors Olympic legacies and as a “transport revolutionâ€, resulting of the joint
action of different levels of Brazilian Government. This article aims to discuss this
project. For that, it analyses the daily constraints observed over the operation of
the BRT system - overcrowding, overloading, low quality works, episodes of
preventable accidents – and the social-spatial impacts of it’s implementation,
caused by the forced removal of hundreds of slum’s residents.