Bruce Lee nas telas – O “Pequeno Dragão” enlaça com seu corpo marcial Oriente e Ocidente

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Bruce Lee nas telas – O “Pequeno Dragão” enlaça com seu corpo marcial Oriente e Ocidente

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 25
Autores: Maria Brígida de Miranda
Autor Correspondente: Maria Brígida de Miranda | [email protected]

Palavras-chave: Ator, Bruce Lee, artes marciais, kung fu, filme

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca refletir sobre como o espetáculo do corpo treinado, conjugado ao universo dramático de personagens heroicos e a diálogos inspirados em noções como a de “não ação”, organiza e constrói o nosso imaginário sobre o Oriente, o sagrado e as artes marciais. É possível pensar que, antecedendo as leituras dos escritos mais conhecidos de Antonin Artaud, Jerzy Grotowski, Peter Brook ou Eugenio Barba sobre o teatro em culturas asiáticas, o olhar para o Oriente, na América Latina, fez-se pela corporeidade de atores em filmes de ficção. Seria plausível dizer que foi por meio do cinema que se entrou em contato com as primeiras noções de práticas e filosofias orientais. O virtuosismo marcial de atores como Bruce Lee (1940- 1973) colocou a plateia fílmica em contato com um universo de cultivo do corpo imerso em noções Taoistas e Budistas.



Resumo Inglês:

In this article I reflect on how the spectacle of the trained body combined with the realm of heroic characters and dialogues inspired by notions such as “non-action” builds up our imaginary about the East, the sacred and the martial arts. It is reasonable to consider that before we encountered the most well-known writings on Asian theatre by Antonin Artaud, Jerzy Grotowski, Peter Brook and Eugenio Barba, our Latin American gaze on the East was shaped by the performances of actors in feature-films. It is also plausible that it was throught the cinema that we were introduced to the first notions about practices and philosophies of the far East. The martial “virtuose” of actors such as Bruce Lee (1940- 1973) introduced the cinema’s audiences to a realm of body-cultivation embeded in Buddhist and Taoist beliefs.