Introdução:A literatura aponta a depressão, ansiedade e estresse, como consequentes riscos potenciais para o desenvolvimento do bruxismo através do uso descontrolado de dispositivos eletrônicos. Objetivo:Relatar a associação entre o bruxismo e o tempo de tela digital entre adolescentes. Percurso Metodológico:A pesquisa foi realizada a fim de responder à pergunta condutora: “O bruxismo está associado ao tempo de tela digital entre adolescentes?” através do acesso on-line da BVS Brasil (Biblioteca Virtual da Saúde) ePubmed (Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line). Também as bases de dados MEDLINE, LILACS e Pubmed, foram usadas nos idiomas: inglês, português e espanhol; entre os anos de 2011 a 2020. Resultados: A prevalência de bruxismo entre os artigos selecionados variou de 6,5% até 100%, entre noturno e diurno. Quanto ao gênero mais acometido por bruxismo, a maioria concluiu que não há diferença. No que se refere ao sexo em que prevaleceu a associação entre tempo de tela e fatores mentais, obtiveram-se não informado 20% (1/5), igualdade entre sexos 40% (2/5) e feminino 40% (2/5). Quanto a prevalência de adolescentes que ultrapassam o tempo preconizado, a maioria dos autores apontaram o excesso de tempo. Os fatores mentais relacionados ao tempo de tela foram ansiedade (n=5; 100%), estresse (n=1; 20%), depressão (n=4; 80%), e sintomas fisiopatológicos (n=1; 20%). Em relação ao bruxismo, os adolescentes escolares foram abordados em sua maioria, enquanto que no caso do tempo de tela, prevaleceram universitários. Considerações Finais:O trabalho sugere relação positiva entre ansiedade, estresse e depressão com bruxismo e tempo de tela digital, também entre o bruxismo e tempo de tela digital na adolescência.
Introduction:The literature points out depression, anxiety and stress as consequent potential risks for the development of bruxism through the uncontrolled use of electronic devices. Objective:To report the association between bruxism and digital screen time among adolescents. Methodological Path:The research was carried out in order to answer the leading question: "Is bruxism associated with the time spent on digital screen among adolescents?" through the online access of the VHL Brazil (Virtual Health Library) and Pubmed (Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line). The MEDLINE, LILACS and Pubmed databases were also used in the following languages: English, Portuguese and Spanish; between the years 2011 to 2020. Results:The prevalence of bruxism amongthe selected articles ranged from 6.5% to 100%, between night and day. As for the gender most affected by bruxism, most concluded that there is no difference. Regarding the gender in which the association between screen time and mental factors prevailed, 20% (1/5), 40% (2/5) and 40% (2/5) gender equality were obtained.). As for the prevalence of adolescents who exceed the recommended time, most authors pointed out the excess of time. The mental factors related to screen time were anxiety (n = 5; 100%), stress (n = 1; 20%), depression (n = 4; 80%), and pathophysiological symptoms (n = 1; 20%). Regarding bruxism, school adolescents were mostly approached, while in the case of screen time, university students prevailed. Final Considerations:The work suggests a positive relationship between anxiety, stress and depression with bruxism and digital screen time, also between bruxism and digital screen time in adolescence.