A busca da felicidade:Nosso erro, ilusão e existência fundamentais, segundo Schopenhauer

REVISTA VOLUNTAS: Estudos sobre Schopenhauer

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ISSN: 2179-3786
Editor Chefe: Jair Barboza / Vilmar Debona
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A busca da felicidade:Nosso erro, ilusão e existência fundamentais, segundo Schopenhauer

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: G. M. Germer
Autor Correspondente: G. M. Germer | [email protected]

Palavras-chave: Pessimismo, hedonismo, soteriologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”,
e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência
é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Com base nisso, ele defende que (i) o propósito da vida consiste na busca da felicidade, mas (ii) o
“verdadeiro objetivo” é a infelicidade – que é imposta pelo “destino” e conduz à auto-supressão da
Vontade. Neste artigo, primeiro se apresentará ambos os aspectos da busca da felicidade, e depois
se sugerirá que não há contradição nem unilateralidade no filósofo, mas uma visão dualista dos atos
fundamentais da essência humana – a Vontade: (i) auto-afirmação – gula cega e incondicional por...
(felicidade plena) – e (ii) auto-negação de si própria – na qual essa sede hedonista é compreendida
como um erro.