O presente artigo visa falar sobre a relevância de um novo olhar mais amplo para o autoconhecimento
do corpo no que se refere ao âmbito educacional entendendo o corpo como objeto de estudo da
biologia. No que se refere a educação do corpo, observamos que as aulas de educação física e
biologia, na maior parte do cenário escolar, se coloca como o espaço definido para trabalhar o corpo
como instância com limites biológicos bem rígidos, porém, precisamos entender que o corpo transborda
essa delimitação, sendo espaço de expressividade artística, psicológica, política e emocional.
Desse modo, o objetivo desse artigo é antes de tudo, refletir sobre possibilidades de novas formas
da escola inserir o corpo em suas diferentes dimensões, posto que cabe á uma educação que vise
a formação de um indivíduo integral, autônomo e consciente de si, olhar para o indivíduo desde o
início da sua jornada acadêmica como mente e corpo. Dito isso, a possibilidade da compreensão
e autoconhecimento do corpo através da dança, pode ser vista como uma ferramenta pedagógica
para conduzir o aluno a entender de maneira mais ampla e profunda o próprio corpo. Em especial,
aqui trataremos o estilo de dança japonesa butô, como possibilidade para expressão corporal livre
e subjetiva dos indivíduos.