Na última década, tem-se visto o crescimento do interesse no uso dos métodos de
imageamento funcional do cérebro em pesquisas. A variedade das condições e
comportamentos estudados usando esses métodos também tem se expandido. Esses
desenvolvimentos têm alterado o perfil dos subcampos da psicologia e da neurociência.
Enquanto esses acontecimentos são criticados como movimentos reducionistas, eu
argumento que eles podem ser melhor caracterizados como processos produtivos. Esse
tipo de caracterização torna visÃvel a expansão e reorganização do objeto de estudo e de
domÃnios de investigação; ele destaca novas relações com outras disciplinas e
instituições e problematiza o subseqüente incremento na visibilidade social. Uma
abordagem reflexiva para o mapeamento das práticas é proposto para ajudar as
pesquisas de imageamento funcional no direcionamento das questões de segregação e
responsabilidade metodológicas.