Ao tratar das significativas razões as quais fundamentaram o início do processo revolucionário cabano ocorrido ainda quando o Brasil enfrentava diversas tensões sociais e morais relacionadas à província do período oitocentista, far-se-ia de extrema necessidade analisar a narrativa historiográfica fortalecida por Cláudia Fuller a partir da obra Os Corpos de Trabalhadores e a organização do trabalho livre na província do Pará (1838-1859); Luís Balkar Pinheiro, através da obra O Ensaio Geral da Cabanagem: Manaus, 1832, e por fim, Magda Ricci, pela obra intitulada Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o problema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840, objetivando a proposição de um estudo revisionista acerca das construções discursivas e dos conceitos historiográficos propostos pelos autores.