Este artigo prova que, antes de um idÃlio amoroso entre o jovem Carlos Sousa Costa e a culta preceptora alemã, no romance Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade, há um “idÃlio entre as artes†a compor um “quadroâ€, cuja essência é rever os mestres questionadores do mimético: um assunto crucial aos rumos do Modernismo. A cabeça ainda era uma medida na concepção da obra de arte. O artigo mostra que é possÃvel ver indÃcios dessa técnica na descrição de Fräulein Elza, no romance do escritor paulistano. A linguagem pictórica usada pelo narrador concentra-se na cabeça da personagem para nos dar um retrato da protagonista. Iremos provar que essa técnica tem analogias com alguns mestres do passado como Scopas, LÃsipo, Rembrandt e Lucas Cranach, nomes citados no idÃlio, assim como um pintor mais contemporâneo de Mário de Andrade, o lituano Lasar Segall.