Este trabalho buscou analisar a fotografia das “cabeças cortadas”, despojos do bando de Lampião em 1938, a partir do processo de colorização do artista plástico Rubens Antonio da Silva Filho. A fotografia passou a circular em meios digitais suscitando novos debates sobre o cangaço. Este trabalho analisa a colorização para além do simples processo de facilitação do acesso à história ou fetichização da imagem (DIDI-HUBERMAN, 2012b). Atentamos para as reconfigurações da imagem ao ser apresentada em cores, seus debates sobre memória e violência no contexto de expansão das novas tecnologias.
This work sought to analyze the photograph of “cut heads”, the spoils of Lampião's gang in 1938, based on the colorization process of the plastic artist Rubens Antonio da Silva Filho. Photography started to circulate in digital media, raising new debates about cangaço. This work analyzes colorization beyond the simple process of facilitating access to the story or image fetishization (DIDI-HUBERMAN, 2012b). We pay attention to the reconfigurations of the image when presented in color, its debates on memory and violence in the context of the expansion of new technologies.