Em 1803 o cultivo do café foi recomendado a Cabo Verde pelo governo central português. Contudo, o desenvolvimento da lavra não foi mencionado nas correspondências dos governadores, mesmo sendo considerado como o produto de maior riqueza do território. O “reaparecimento” só ocorreu no ano de 1826 na Representação dos comerciantes da praça de Lisboa encaminhada a Real Junta do Comércio em Lisboa, na qual foram apresentados os motivos pela “improdutividade” do arquipélago. O objetivo deste artigo é compreender e explicar a ausência de citação sobre a produção do café exatamente durante o período de sua indicação até sua menção no abaixo-assinado. Indaga-se assim, qual teria sido o motivo.
In 1803 the cultivation of coffee was recommended to Cape Verde by the portuguese central government. However, the development of the mine was not mentioned in the governors' correspondence, even though it was considered to be the most wealthy product of the possession. The “reappearance” only took place in 1826 at the Representation of merchants in Lisbon square sent to the Royal Board of Trade in Lisbon, in which the reasons for the “unproductivity” of the archipelago were presented. The purpose of this article is to seek to understand and explain the absence of citations about coffee production exactly during the period of its indication until its mention in the undersigned. One wonders, what would have been the reason.