CADEIAS PRODUTIVAS DOS FRUTOS NATIVOS DO CERRADO: estudo de caso sobre o agroextrativismo no Vale do Rio Urucuia em Minas Gerais e no Sul Maranhense

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ISSN: 1679415X
Editor Chefe: Jandir Ferrera de Lima
Início Publicação: 18/07/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Multidisciplinar

CADEIAS PRODUTIVAS DOS FRUTOS NATIVOS DO CERRADO: estudo de caso sobre o agroextrativismo no Vale do Rio Urucuia em Minas Gerais e no Sul Maranhense

Ano: 2021 | Volume: 25 | Número: Especial
Autores: Tayline Walverde Bispo, Stéphane Guéneau, Camila Lago Braga, Cristiane Cavalcante Lima
Autor Correspondente: Tayline Walverde Bispo | [email protected]

Palavras-chave: Desenvolvimento regional; Desenvolvimento Rural.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo analisar as cadeias produtivas de frutos nativos do Cerrado, com foco na contribuição desses frutos para o incremento de renda das populações agroextrativistas. A metodologia baseou-se na realização de pesquisas de campo nos municípios de São Raimundo das Mangabeiras e Carolina, no Maranhão, e no município de Arinos, em Minas Gerais. Para melhor compreensão da organização e do funcionamento das cadeias produtivas, foram entrevistadas 40 pessoas, entre agroextrativistas, representantes sindicais e representantes de cooperativas. Também foram realizadas observações em reuniões, feiras e visitas em propriedades rurais entre os anos de 2017 e 2019. As principais cadeias produtivas identificadas foram a do baru, do pequi, do bacuri e do cajá, selecionadas por possuírem dinâmicas próprias de produção e comercialização, com grande relevância para a economia local das regiões estudadas. Mediante uma análise de cadeia produtiva de Produtos Florestais não Madeireiros (PFNM), verificou-se o potencial de diferentes frutos nativos do Cerrado. Os resultados obtidos comprovam a relevância das cadeias produtivas e permitem concluir que, quanto mais organizada e estruturada estiver a cadeia, maiores serão os benefícios para os agroextrativistas, influenciando positivamente na qualidade de vida desse segmento.