A integração europeia iniciada em 1951, pelo Tratado de Paris, evoluiu de uma Comunidade Econômica do Carvão e do Aço (CECA) para uma Comunidade Econômica Europeia (CEE), em 1957 até uma União Europeia (UE), em 1993. O Projeto de Paz e Poder europeu se confronta com três visões principais sobre o futuro e sua integração, nomeadamente: Europa dos Estados, Europa dos Cidadãos e Europa das Repartições. Essas perspectivas possuem, em alguma medida, destaque na formação e elaboração do cenário europeu. Deles emergem as três esferas europeias, a externa sendo a pautada na política de poder, onde seus líderes nacionais, em nome de sua população, perseguem cada um seu poder e seus interesses, com os Estados possuindo maior destaque no Concerto Europeu; a esfera interna reflete os anseios funcionalistas de seus burocratas que, sob o regime dos tratados europeus, são sustentados e inspirados pelo espírito comunitário; por último, a esfera intermediária, congrega a busca dos interesses de cada Estado-membro a partir da Comunidade que, conjuntamente, ditam o formato e caminho da Europa. Neste trabalho, inferimos que a integração europeia, seja qual for, e se for o caso, possivelmente deve compreender sua realidade política, ou seja, ter consciência das disputas por seus valores, suas tradições, sua cultura e se de fato são ou serão uma nova Europa. Deste modo, buscamos evidenciar que a luta pela efetivação dos direitos fundamentais e a realização do ideal de Estado de Direito devem ser o sustentáculo da construção europeia.
European integration started in 1951, by the Treaty of Paris, evolved from an Economic Community of Coal and Steel (ECSC) to a European Economic Community (EEC) in 1957 to a European Union (EU) in 1993. The European Project of Peace and Power has three different main visions about the future and its integration, namely: Europe of States, Europe of Citizens and Europe of Offices. These perspectives have, to some extent, prominence in the formation and elaboration of the european scenario. From them emerge the three european spheres, the outermost one being based on power politics, where their national leaders, on behalf of their population, each pursue their power and their interests, with the States having greater notability in the Concert of Europe; the innermost sphere reflects the functionalism aspirations of its bureaucrat which, under the regime of european treaties, are sustained and inspired by the community spirit; finally, the intermediate sphere, conjugate the pursuit of the interests of each member State from the community that, together, dictate the shape and pathway of Europe. In this work, we infer that european integration, whatever it may be, and if that is the case, possibly must understand its political reality, in other words, be awareness of its values, traditions, culture and whether in fact they are or will be a new Europe. Thus, we sought to show that the struggle for the realization of fundamental rights and the realization of the rule of law must be the pillar of european construction.
La integración europea, iniciada en 1951 por el Tratado de París, evolucionó de una Comunidad Económica del Carbón y del Acero (CECA) a una Comunidad Económica Europea (CEE) en 1957 y a una Unión Europea (UE) en 1993. El proyecto de Paz y el Poder europeos se enfrentan con tres visiones principales sobre el futuro y su integración, a saber: la Europa de los Estados, la Europa de los ciudadanos y la Europa de las Oficinas. Estas perspectivas tienen, hasta cierto punto, prominencia en la formación y elaboración del escenario europeo. De ellos surgen las tres esferas europeas, la exterior basada en la política de poder, donde sus líderes nacionales, en nombre de su población, persiguen cada uno su poder y sus intereses, teniendo los Estados un mayor protagonismo en el Concierto Europeo; la esfera interior refleja las aspiraciones funcionalistas de sus burócratas que, bajo el régimen de los tratados europeos, se sustentan e inspiran en el espíritu comunitario; finalmente, la esfera intermedia, reúne la búsqueda de los intereses de cada Estado miembro de la Comunidad que, en conjunto, dictan la forma y el rumbo de Europa. En este trabajo inferimos que la integración europea, cualquiera que sea, y si así fuera, posiblemente deba comprender su realidad política, es decir, ser consciente de sus valores, tradiciones, cultura y si en realidad son o serán una nueva Europa. De esta manera, buscamos mostrar que la lucha por la realización de los derechos fundamentales y la realización del Estado de derecho debe ser el pilar de la construcción europea.